Polícia

Chefe do tráfico, Carlinhos Cocaína é morto em confronto com PMs

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Confronto também resultou no ferimento de outros dois homens  |   Bnews - Divulgação Divulgação/PC

Publicado em 13/01/2024, às 11h43   Cadastrado por Sanny Santana


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Uma troca de tiros intensa entre policiais militares e traficantes na Cidade de Deus, na Zona Oste do Rio de Janeiro, resultou na morte de Carlinhos Cocaína, de 52 anos, apontado como chefe do tráfico da localidade. O confronto aconteceu na sexta-feira (12), na região de Freguesia.

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De acordo com a polícia, Carlinhos era um dos chefes da facção criminosa Comando Vermelho, e já teve como cúmplice Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, 'cabeça cara' que atualmente está preso na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. Ele estava no tráfico havia mais de 30 anos.

Na ação que resultou na morte de Carlinhos, outros dois homens, que seriam seguranças dele, também ficaram feridos. Um quarto suspeito foi encontrado baleado em um terreno baldio.

Foram apreendidos um fuzil AK-47, duas pistolas e um rádio de comunicação. Após o confronto, a PM realizou uma operação na Cidade de Deus.

Segundo a Polícia Militar, Carlinhos e seus cúmplices passavam por uma esquina, quando se depararam com as viaturas. Os suspeitos iniciaram o confronto e os policiais revidaram. Os homens foram socorridos para Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde Carlinhos morreu. Um dos baleados foi identificado como Fábio da Silva achado Júnior, o 'Bumba', de 29 anos, e outro pelo apelido 'Bigode'.

Carlinhos, que controlava o tráfico na Cidade de Deus, foi preso uma vez, em 2010, por tráfico de drogas. Ele fugiu pouco tempo depois. O Disque Denúncia (21 2253-1177) oferecia uma recompensa de R$ 1 mil por informações que levassem à prisão dele. Ele era procurado por tráfico de drogas, homicídio qualificado e crimes de tortura.

Carlinhos também era um dos oito traficantes alvos de mandados de prisão por suspeita de envolvimento em um tiroteio que culminou na queda de um helicóptero da PM, em novembro de 2016. Na ocasião, quatro agentes morreram.

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