Polícia

Com joias supostamente roubadas, grupo é detido pela PM e solto pela Polícia Civil em Salvador; entenda

Imagem Com joias supostamente roubadas, grupo é detido pela PM e solto pela Polícia Civil em Salvador; entenda
PM apreende joias supostamente roubadas com grupo, todos são detidos mas Polícia Civil solta; entenda  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 24/04/2022, às 19h07 - Atualizado às 19h40   Redação


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Três homens detidos com jóias e relógios supostamente roubados conseguiram se livrar da prisão, na tarde deste sábado (23), em Salvador. Informações exclusivas obtidas pelo BNews apontam que o trio, natural de São Paulo, foi detido por uma equipe da 82ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) no estacionamento do Shopping Paralela.

Ao BNews, a Polícia Militar (PM) confirmou a prisão e detalhou que os policiais chegaram aos suspeitos após denúncia recebida pelo Centro Integrado de Comunicação (CICOM). De acordo com apuração feita pela reportagem, uma provável vítima dos bandidos acionou a polícia, afirmando que estava sendo seguida pelo trio nas imediações do Alphaville. No entanto, apesar de rondas feitas pela guarnição na região, o trio não foi localizado.

Após ser novamente acionados, os PMs descobriram que o carro do grupo, modelo Nissan Kicks e de cor preta, foi localizado no estacionamento do shopping. No local, a equipe policial aguardou estrategicamente o trio retornar ao veículo.

Quando os suspeitos retornaram, alguns deles começaram a trocar de roupas no carro, no momento em que fechavam as portas, foram abordados pelos policiais. No veículo, embaixo do tapete do carona, os PMs encontraram e apreenderam três relógios (dois Rolex e um Cartier), uma aliança de ouro, três correntes de ouro e uma pulseira de ouro.

Ainda conforme apurado pelo BNews, quando questionados sobre a origem das joias, os suspeitos não souberam responder. Assim, os PMs encaminharam o trio e os materiais apreendidos para a Central de Flagrantes.

Na unidade, um delegado verificou que no sistema não havia mandados de prisão em aberto. Entretanto, os militares reforçaram que eles poderiam integrar uma quadrilha especializada em roubo de Rolex, inclusive, seguiu uma possível vítima que estava usando a mesma marca de relógio em um bairro nobre da capital baiana, além de casos semelhantes ocorridos na capital.

Contudo, a autoridade contestou e afirmou que “não houve crime em si, que nem poderia colocar como tentativa porque a suposta vítima nem sequer foi abordada pelos acusados.” Os militares ainda insistiram para que fosse formalizada a apresentação dos suspeitos, mas foram informados que “como não havia algo concreto, não poderia abrir qualquer tipo de formalidade, que neste caso só restava liberar os detidos”. 

Procurada pela reportagem para esclarecer a soltura e a entrega dos materiais apreendidos aos suspeitos, a Polícia Civil informou que eles “foram liberados com base na ausência de elementos suficientes para a autuação em flagrante, uma vez que nenhuma vítima compareceu à unidade policial para registrar furto ou roubo do material apresentado, e não havia medidas cautelares contra os conduzidos”. Além disso, destacou também que a “autoridade policial detém a discricionariedade para análise e decisão”.

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