Polícia

Corpo do médico baiano morto por traficantes no Rio é sepultado

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O médico baiano foi morto na companhia de outros três colegas de profissão  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 07/10/2023, às 12h26   Nilson Marinho


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O corpo do médico ortopedista Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos, foi sepultamento no final da manhã deste sábado (7) na cidade natal dele, Ipiaú, no sudoeste baiano. O baiano foi morto na companhia de outros dois médicos em um ataque a tiros que aconteceu em um quiosque na cidade do Rio de Janeiro. Acredita-se que a vítima foi confundida com um miliciano identificado como Taillon de Alcântara Pereira Barbosa.

O corpo do médico chegou em Ipiaú por volta das 15h30 de sexta-feira (6) e foi velado na Loja Maçônica Fraternidade Rionovense. No primeiro momento, a cerimônia fúnebre ficou reservada para familiares e pessoas mais próximas.

Perseu era casado e pai de duas crianças, com 11 e três anos. Ele estava no Rio de Janeiro pela primeira vez para participar de um congresso internacional de ortopedia. O médico se formou em Salvador e, atualmente, morava na cidade de Jequié, também na região sudoeste.

Os corpos de três traficantes que teriam participado da execução das vítimas foram encontrados em dois carros na quinta, na Zona Oeste do Rio. A suspeita é de que eles foram levados ao "tribunal do crime" por lideranças do Comando Vermnelho (CV), organização criminosa da qual faziam parte, por terem assassinado pessoas inocentes.

A Polícia Civil afirma que os criminosos acreditaram que o médico baiano era Taillon devido a semelhança física entre eles. Conforme a investigação, a ação criminosa não teve planejamento prévio, já que as vestimentas dos criminosos - bermuda e ausência de máscaras - não condiziam com as roupas comumente usadas em ataques de execução.

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