Polícia

Delegada-geral da Polícia Civil detalha atuação de criminosos com abadás mais visados

Alberto Maraux/SSP-BA
Policiais civis estarão infiltrados no meio dos foliões com e sem abadás em Salvador  |   Bnews - Divulgação Alberto Maraux/SSP-BA

Publicado em 30/01/2024, às 10h30   Nilson Marinho e Pedro Moraes


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A edição 2024 do Carnaval de Salvador está próxima de ser iniciada. A poucos dias da largada, as forças de segurança pública estão empenhadas com ações iniovadoras. Uma delas é a infiltração de policiais civis entre os foliões, sejam eles com ou sem abadás.
De acordo com a delegada-geral da Polícia Civil da Bahia (PC-BA), Heloísa Brito, os criminosos visam mais os blocos mais caros e que, consequentemente, se esgotam rapidamente. 

“Aqueles em que os blocos acabam se tornando esgotados, que tem um poder de custo mais alto, acabam sendo os que eles [criminosos] têm maior objetivo exatamente em razão da rentabilidade. São esses blocos também que, normalmente, são vítimas de uma tentativa de fraude eletrônica”, destacou.

Segundo a gestora, a corporação realiza um patrulhamento online, para verificar as possíveis fraudes. “Verificando qualquer tentativa de fraude eletrônica, onde nós orientamos ao cidadão que, se recebeu algum tipo de oferta, de oportunidade, não clique no link que recebeu, que digite o endereço eletrônico desta loja para verificar se de fato aquele bloco, aquela entidade está fazendo esse tipo de venda”, comentou.

Ações criminosas

Heloísa também destacou, enquanto esteve na coletiva de imprensa da “Operação Abadá”, realizada nesta terça-feira (30), no Shopping da Bahia, em Salvador, que os grupos criminosos agem sincronizados.  

“O que normalmente eles faziam era ter uma pessoa aqui dentro que observava, dizia as características e informava quem era que estava saindo. Um outro, geralmente comparsa do lado de fora, fazia a abordagem. Por isso a importância de colocarmos policiais infiltrados aqui dentro, porque já observa essa movimentação de alguém que está ali numa postura estranha, que não está recebendo o abadá, mas que fica o tempo todo por ali próximo, de que está muito usando o telefone, porque isso gera para a gente algum dos indícios de que pode estar cometendo algum tipo de delito”, ressaltou.

Classificação Indicativa: Livre

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