Empresário baiano chora ao ouvir sugestão do MP durante audiência de custódia

Durante a audiência de custódia realizada na manhã desta quinta-feira (22), o empresário Fábio Lacerda, preso em flagrante por descumprir uma medida protetiva em favor dos pais, chorou. As lágrimas se intensificaram quando o Ministério Público requereu à Justiça a liberdade provisória com medidas cautelares, como a proibição de aproximação e contato com os genitores por qualquer meio, seja telefônico, WhatsApp, ou e-mail.

Além disso, o órgão também sugeriu que Fábio não pudesse mais ter acesso às empresas da família e utilizasse tornozeleira eletrônica. Ele teve a liberdade provisória decretada. 

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A defesa do empresário argumenta que existe uma briga familiar, envolvendo sua irmã, originada por "divergências nas administrações das empresas", mas nega que Fábio coloque em risco a integridade física dos pais. Segundo os advogados que o representam, a irmã tem interesse em assumir a posição do empresário nos negócios da família e, por isso, está colocando os genitores contra o filho.

A irmã de Fábio teria relatado à Justiça que o irmão maltrata os pais e profere palavras de baixo calão contra eles, principalmente na frente de parceiros comerciais e funcionários. Ela ainda mencionou que ele costuma demitir funcionários sem consultar os demais responsáveis pelos negócios da família.

Durante a audiência, o empresário negou veementemente as acusações e afirmou ser uma pessoa "extremamente correta, tratando a todos com gentileza e sem distinção".

Quando foi preso por descumprir a medida protetiva, Fábio estava na sede de uma das empresas da família no bairro da Barra. Ele justificou que estava lá para buscar documentos, uma vez que precisava fazer uma "série de exames" devido a problemas de saúde, como "tosse e pressão".