Educação

Estudante acusa a polícia de impedir a entrada de mantimentos no Colégio Odorico Tavares: "postura arbitrária"

Leitor BNews
Mais cedo, a energia e a luz já tinham sido cortadas  |   Bnews - Divulgação Leitor BNews

Publicado em 21/01/2020, às 22h35   Márcia Guimarães


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Estudantes que estão ocupando o Colégio Estadual Odorico Tavares, em Salvador, estão revoltados com a proibição da entrada de água, alimentos e materiais de higiene e limpeza na escola. Policiais militares estão barrando qualquer doação e o ingresso de novos manifestantes, na noite desta terça-feira (21). Mais cedo, a energia e a luz já tinham sido cortadas.

“É uma postura arbitrária do governador. Estão tentando nos vencer pelo cansaço, pois ninguém consegue ficar muito tempo sem água e comida. É Rui Costa mostrando que é um governador que está pouco se importando com a população e a educação. Aqui dentro só tem jovens estudantes e a polícia ainda tenta nos intimidar. Tem uma menina menstruada que não pôde pegar nem um absorvente lá fora”, denuncia Tiago Ramos, estudante e vice-presidente da União Estadual dos Estudantes da Bahia.

Ele conta que os papéis higiênicos foram retirados dos banheiros e os policiais fizeram com que as doações e compras realizadas pelos vizinhos e por outros estudantes fossem jogadas no chão para que fossem revistadas, mas, mesmo assim, só permitiram a entrada de um garrafão de água. Além disso, desde ontem funcionários da escola já estariam trabalhando em outras unidades de ensino.

A ocupação se deve à decisão do governo estadual de fechar a escola e vender o terreno, que fica na Vitória, um dos bairros mais valorizados da capital baiana.


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