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Empresário acusado de traficar cocaína para Europa comprou navio para facilitar transporte da droga, aponta PF

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O empresário também teria comprado um hangar, que manteve um hangar em nome de uma empresa de táxi aéreo  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 14/12/2021, às 18h30   Redação BNews


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O empresário João Carlos Camisa Nova Júnior, de 36 anos, preso durante a Operação Calvary, deflagrada no último dia 18 de novembro, na Bahia e em outros cinco estados, está sendo acusado, pela Polícia Federal, de montar uma estratégia para traficar toneladas de cocaína para a Europa. De acordo o Uol, o homem comprou um navio em Santos, no interior de São Paulo, e manteve um hangar em nome de uma empresa de táxi aéreo na cidade de Boa Vista, em Roraima, para facilitar a ação criminosa.

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Ele e outras oito pessoas, entre elas um advogado, empresários de São Paulo e o dono de uma rede de postos de combustíveis na Bahia, foram presos em meio à uma ação que tem como objetivo de desarticular organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de cocaína, com atuação em diversos atos de lavagem de dinheiro.

Preso na capital paulista, o suposto traficante brasileiro é, ainda, investigado pelo seu envolvimento com o espanhol Mansur Ben Barka Heredia, apontado como o dono de 580 kg de cocaína apreendidos em fevereiro deste ano em um avião de uma companhia portuguesa no aeroporto internacional de Salvador.

A Polícia Federal aponta que Camisa Nova desembolsou cerca de R$ 1,6 milhão no navio Srakane, buscando utilizar a embarcação para facilitar a comercialização da droga. O objetivo era o mesmo com a montagem da empresa proprietária de um hangar em Roraima, a JRCN Aviation.

O homem está sendo alvo de investigações pela PF dede outubro de 2020, quando foi agentes federais apreenderam 1,5 tonelada de cocaína escondida no navio Unispirit, de bandeira Antígua e Barbuda, no Porto de São Sebastião, em São Paulo. O entorpecente havia sido armazenado em sacos de grãos de milho e tinha como destino o porto de Las Palmas, nas Ilhas Canárias.

A estratégia acabou malsucedida já que a polícia espanhola, alertada por policiais federais brasileiros, acabaram localizando as mais de 1,2 toneladas da droga na embarcação, cuja a carga, segundo a PF, pertencia a Camisa Nova, dono da CBA Trading Exportação de Produtos Agrícolas Ltda.

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