Polícia

Empresário que bancou viúva de ex-capitão revela quantidade de imóveis de falecido

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O ex-capitão Adriano da Nóbrega morreu durante uma suposta troca de tiros na BA  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 15/03/2023, às 08h02   Redação BNews


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Adriano Magalhães da Nóbrega, ex-capitão da Polícia Militar acusado de comandar a maior milícia do Rio, seria dono de cerca de 300 imóveis em Rio das Pedras, na Zona Oeste da capital fluminense. De acordo com o jornal O Globo, a revelação da quantidade de bens foi dada pelo empresário Eduardo Vinícius Giraldes em depoimento à 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa.

Giraldes manteve uma união estável com Júlia Emília Mello Lotufo, viúva de Adriano. A mulher é suspeita de participar de uma organização criminosa e ser herdeira dos bens que o ex-capitão conseguiu de forma ilícita.

O empresário, que se casou com ela oito meses depois do assassinato de Adriano, afirmou ao Globo que não ficou com qualquer bem do miliciano. Ressaltou ainda que o contrato de união estável, no qual havia cláusula de comunhão total de bens, foi desfeito judicialmente.

“[...] Ela me disse, que ele (Adriano) tinha imóveis em Rio das Pedras, 200 e pouco, 300 imóveis, que ela não tem nem recebe o aluguel de um imóvel. Não ficou com um apartamento, um carro, uma bicicleta. Para não dizer que ela não ficou com nada, vou dizer que ela ficou com um cachorro que era deles e um cavalo, que eu também nunca vi”, disse o empresário.

Júlia é considerada um elemento importante para entender a vida de Adriano no mundo do crime. Ela e mais oito membros de uma quadrilha foram alvos de uma operação em 2021. O grupo foi denunciado por crimes de associação criminosa, agiotagem e lavagem de dinheiro proveniente do espólio do miliciano.

Giraldes já prestou depoimento como testemunha de defesa de Júlia. O empresário disse ter se apaixonado por ela dois meses após a morte de Adriano. Revelou ainda que pagava as despesas da então companheira, da filha e da sogra. O miliciano foi morto em um suposto confronto policial em fevereiro de 2020, em um sítio na cidade de Esplanada, no interior da Bahia, onde ele se escondia.

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