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Ex-PM suspeito da morte de casal de empresários em Salvador morre em confronto

Divulgação/Polícia Civil
O ex-PM morreu durante uma troca de tiros com PMs em Lauro de Freitas  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Polícia Civil

Publicado em 25/04/2023, às 08h44   Nilson Marinho



Um ex-policial militar foi morto na noite de segunda-feira (24), após trocar tiros com investigadores do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) que tentavam cumprir um mandado de prisão contra ele, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O confronto aconteceu por volta das 19h40, próximo ao Jardim do Jockey.

Jonas Oliveira Gois Junior, de 47 anos, era um velho conhecido da polícia, não apenas por já ter vestido a farda da corporação, mas por ser acusado de envolvimento no latrocínio do projetista industrial Renato Giffoni Habib, 58, e da esposa dele, Nélida Cristina Oliveira Habib, 55, em setembro de 2016, no bairro de Jardim Placaford, na capital baiana. O crime teria sido cometido por Jonas e outros quatro militares.

Eles foram presos à época do crime e levados para o Batalhão de Choque da Polícia Militar. O grupo chegou a ser denunciado pelo Ministério Público por formação de quadrilha. Antes da morte do casal em Placaford, Jonas e seus comparsas já eram alvos de inquéritos dentro da Corporação por outros crimes.

Na segunda, após ser ferido durante a troca de tiros, o ex-policial militar chegou a ser levado por agentes da 52º Companhia Independente da PM (CIPM) para o Hospital Geral Menandro de Faria, onde uma equipe médica constatou a sua morte.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o ex-PM estava dentro de um veículo quando atirou contra os agentes. Com ele a pasta diz ter sido apreendidos um revólver calibre 38, três celulares, sacos com maconha e cocaína, uma balança e três casacos. O material passará por perícia, no Departamento de Polícia Técnica (DPT).

" Nosso trabalho investigativo resultou na neutralização desse autor de extorsões, sequestros e diversos homicídios. Além de envolvimento com grupos criminosos. Foi uma ação muito importante para desarticular a atuação do crime organizado", disse o diretor do Draco, delegado José Alves Bezerra, por meio da SSP.

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