Família de vítima de assalto nega versão da Torre de Pizza: "Não houve luta corporal"

Familiares de Carlos Henrique de Azevedo Sampaio, 30 anos, morto durante um assalto após ter sido baleado na pizzariaTorre de Pizza, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador, na noite desta quinta-feira (3), afirmam que não havia segurança no local e dizem que foram informados pela pizzaria que as câmeras de segurança estavam desligadas no momento do assalto.

De acordo com funcionários do restaurante, três homens chegaram ao restaurante no HB-20 branco, sendo que um ficou no carro e os outros dois entram e se passaram por clientes. Posteriormente, a dupla anunciou o assalto e começou a recolher os pertences dos clientes.  Ao chegar a mesa da vítima, um dos bandidos foi imobilizado por Carlos, que foi baleado nas costas por outro assaltante.  

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O oficial da marinha mercante estava comemorando uma realização profissional no momento do crime. O advogado Hebert Pimenta, primo da vítima, nega a versão de que Carlos teria reagido. Segundo ele, os assaltantes gritaram "acabou a brincadeira":  "Não houve luta corporal, ele pensou que era uma brincadeira, se levantou da cadeira e foi alvejado".

As informações foram passadas na tarde desta sexta-feira (4). A família de Carlos reforçou que não está recebendo nenhum tipo de suporte da pizzaria e preferiu não revelar informações sobre o sepultamento da vítima.

De acordo com a assessoria de comunicação do Restaurante Torre de Pizza, a câmera estava quebrada no momento do acidente e todo auxílio está sendo prestado aos familiares de Carlos Sampaio. A assessoria afirma também que haviam seguranças a paisana no local.

Em nota, a Torre de Pizza lamentou o ocorrido: "A administração do local informa que dará toda assistência à família da vítima. O restaurante conta com sistema de segurança e nos seus quase 40 anos de atividade nunca passou por algo semelhante"

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