Polícia

Filha de idosa que morreu após confusão em hospital desabafa: 'quero justiça'

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Pai e filha quebraram objetos em hospital e idosa teve parada cardiorrespiratória durante confusão  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Metrópoles

Publicado em 17/07/2023, às 17h36   Redação BNews


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Uma confusão que aconteceu em um hospital do Rio de Janeiro, no último domingo (16), envolvendo pai e filha que tiveram ataque de fúria e agrediram uma médica, é apontada como a causa da morte da idosa Arlene Marques da Silva, de 82 anos, que estava internada na unidade de saúde. A família da vítima pede justiça pelo acontecimento.

“Só quero justiça. Não pode ficar impune, por causa de um corte no dedo ele leva a vida da minha mãe. Vendo isso num hospital que tem que ter segurança, ela estava lá pra ser cuidada”, desabafou Elaine Marques, filha da vítima, ao portal g1.

André Luiz do Nascimento e Samara Kiffini do Nascimento, pai e filha, deram entrada no hospital após o homem apresentar um corte no dedo da mão, sem gravidade. Funcionários do local pediram para que ele aguardasse pois outros pacientes mais graves estavam sendo atendidos.

Insatisfeitos com a demora, os dois quebraram vidros de portas e janelas do hospital, e André agrediu com socos a médica plantonista da unidade de saúde. A mulher teve um corte na parte interna da boca e precisou receber cinco pontos. Pai e filha foram presos em flagrante por homicídio doloso com dolo eventual.

A idosa, Arlene Marques da Silva, que estava internada em estado gravíssimo e precisava ser monitorada, teve uma parada cardiorrespiratória durante a confusão e morreu.

De acordo com a família da vítima, a idosa foi internada no último dia 8 com princípio de infarto, mas vinha se recuperando bem.

"Ela já tava almoçando, jantando, brincando com todos os pacientes. A minha mãe viu a doutora ser agredida e passou mal. foi assim que foi passado pra mim, que eles tiveram que largar os pacientes da sala vermelha porque o cara simulou que tava armado", disse Elaine ao g1.

Segundo o portal, na manhã desta segunda-feira (17), a família esteve no Instituto Médico-Legal (IML) para fazer a liberação do corpo. A polícia aguarda o laudo de necropsia.

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