Polícia

Flávio Dino reitera importância de tirar dinheiro das facções criminosas para enfrentamento ao tráfico de armas

Joilson César/ BNews
Ministro do Supremo Tribunal Federal participou do I Congresso Baiano de Segurança Pública  |   Bnews - Divulgação Joilson César/ BNews

Publicado em 13/09/2024, às 12h09   Alex Torres e Bernardo Rego



O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, participou do encerramento do I Congresso Baiano de Segurança Pública e Prevenção, no Gran Hotel Stella Maris, em Salvador, nesta sexta-feira (13).

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Em conversa com a imprensa ele falou a respeito do enfrentamento ao tráfico de armas, facções criminosas e o combate à criminalidade. "Em primeiro lugar é preciso fazer com que as armas estejam nas mãos certas. Não há dúvida que só há um trabalho de enfrentamento à criminalidade, quando necessário, usando a força. Infelizmente é assim. E por isso mesmo as armas não podem estar nas mãos de todas as pessoas. Ao aumentar a quantidade de armas na sociedade você facilita e barateia o acesso das facções às armas. Foi isso que aconteceu no Brasil em anos mais recentes, porque é lei da oferta e da procura, quanto mais um produto é ofertado, o preço dele cai e é mais fácil conseguir", pontuou o ministro. 


Dino comentou sobre uma operação recente comandada pela Polícia Federal com o apoio das forças de segurança da Bahia no combate ao tráfico de armas. "Essa grande operação, que começou aqui na Bahia, liderada pela Polícia Federal, fez com que a maior rede de tráfico internacional de armas da história do Brasil fosse desmontada. É uma rede que vinha do Paraguai, mas que as armas vinham do leste europeu e a lavagem de dinheiro era feita em empresas que estavam lá nos Estados Unidos", afirmou Dino. 


"Então esse é um elemento essencial, combater o tráfico internacional, garantir que as armas não cheguem em mãos erradas e que as armas que estejam nas mãos da polícia sejam cada vez mais adequadas. Finalmente sublinho que tudo isso depende da descapitalização das organizações criminosas. Tirar dinheiro das quadrilhas porque hoje elas são bilionárias. Isso é uma tendência mundial, não é só brasileira, vimos isso em outros países da América, da Europa e por isso que as grandes apreensões de droga, de arma, de dinheiro, de bens de luxo são importantes porque são essas grandes apreensões que enfrentam o roubo e o furto na esquina", concluiu. 

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