Polícia
Publicado em 12/04/2023, às 07h37 Redação BNews
O entregador por aplicativo Max Ângelo dos Santos, de 36 anos, "chicoteado" por Sandra Mathias Correia de Sá com uma coleira de cachorro no último domingo (9), falou sobre como se sente após a agressão ocorrida na zona sul do Rio de Janeiro. "Fui humilhado; se revidasse seria preso", disparou.
"Eu fui muito humilhado. Quis me afastar e não quis revidar, mas se eu boto a mão nela, hoje eu estaria em [um presídio de] Bangu, porque ela iria alegar que eu a agredi. Não quero que aconteça com outra pessoa, quero justiça", disse Max em entrevista ao Uol.
O entregador faz o serviço via aplicativo com uma bicicleta há um ano e meio - segue atuando na região onde aconteceu o caso. No último domingo, sendo gravada durante as agressões, a ex-atleta de vôlei e nutricionista também xingou Max Santos e outra entregadora pois, supostamente, ela não teria gostado de ver os trabalhadores na calçada.
“Você não está na favela, ***. Você está aqui. Quem paga o IPTU aqui sou eu”, disse Sandra enquanto questionava o fato dos entregadores pilotarem sobre as calçadas. “Ela me xingou de lixo, de favela, de um monte de coisa. Nome feio... E chamando para briga, e eu não queria brigar. Eu falei: ‘Eu não quero brigar, eu vou correr, sim, porque eu não quero brigar’, disse outra entregadora agredida, identificada como Viviane Maria de Souza.
Sandra de Sá é investigada pela polícia por injúria racial. Ela ainda não se pronunciou sobre o caso. Durante a carreira, a agressora já foi supervisora de produção do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e administrou uma escola de vôlei na praia do Leblon.
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