Polícia
Andrez Rocha Rodrigues e Raphael Martins de Oliveira Silva tinham uma estratégia definida sobre em quem eles aplicariam os golpes: a dupla tinha foco em extorquir homens casados que procuravam sexo fora do casamento. Os suspeitos, que usavam os vulgos Mayron Marreta e Ator Carioca, estão sendo investigados pela Polícia Civil do Distrito Federal.
Segundo informações do site Metrópoles, as investigações apontam que os suspeitos, de 22 e 27 anos, criaram perfis sensuais em sites especializados em publicar anúncios de garotos de programa. Os jovens moram na capital paulista e postavam em sites de vários estados do País em busca de vítimas para serem chantageadas e extorquidas virtualmente.
As apurações do caso também explicam como o golpe funcionava: a vítima entrava em contato com os Mayron e Ator Carioca por meio do WhatsApp indicado nos anúncios. “Durante a conversa, os autores ganhavam a confiança da vítima e levantavam informações pessoais para poderem extorqui-la. Além disso, eles trocavam fotografias de cunho sexual com as vítimas, a fim de poderem ter material para chantageá-las”, explicou o delegado Rafael Catunda, responsável pelas investigações.
A PCDF indicou que os "Gigolôs do Crime", como são chamados, escolhiam homens casados com grandes condições financeiras para serem alvos dos golpes. Ao identificar a vítima, o próximo paso seria conseguir fotos e vídeos durante sessões de sexo virtual.
Com o material em mãos, os autores se revezavam em extorquir dinheiro dos alvos. “Eles ordenavam que os homens realizassem transferências bancárias que variavam de R$ 3 mil a R$ 10 mil para que não expusessem a intimidade da vítima a familiares, especialmente esposas e companheiras, empregadores e pessoas próximas”, explicou o delegado.
Os suspeitos são investigados por terem agido em crimes como esse em vários lugares, como Macaé (RJ), Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), São Paulo, Maringá (PR) e Brasília. No DF, a dupla realizou anúncios se identificando como atores do Rio de Janeiro (“atores cariocas”), sendo que no DF os gigolôs visavam vítimas que fossem empresários e servidores públicos do alto escalão. Os presos responderão pelos crimes de extorsão, podendo ser condenados a uma pena de até 15 anos para cada vítima identificada.
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