Polícia

Golpe do Amor: Casal vivia vida de luxo sequestrando e seduzindo homens por aplicativo

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Casal do golpe era formado por mulher, usada como isca, e homem, líder de quadrilha  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 10/03/2023, às 18h31   Cadastrado por Sanny Santana


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Um casal foi preso em flagrante, na quinta-feira (9), durante uma operação que mirava a dupla, suspeita de aplicar o "golpe do amor" em São Paulo.

Os dois viviam uma vida de luxo graças ao esquema montado pelos dois. A mulher atraía os homens por meio de aplicativos de relacionamentos e nas redes sociais, sequestrando, logo em seguida, e roubando o dinheiro deles. O valor era dividido com seu namorado, líder de uma quadrilha.

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A mulher, Letícia Nicolau Gomes, de 26 anos, era usada como isca. Ela possuía mais de 20 perfis falsos nas redes sociais. Após irem ao local marcado, geralmente com seus carros, ele eram abordados pelos criminosos armados, liderados por Pedro Henrique Gonçalves, de 19 anos, namorado dela.

Após serem ameaçados de morte pelo grupo, as vítimas transferiam o dinheiro das contas bancárias por meio de PIX, sistema de transferência bancária digital.

Letícia e Pedro foram presos no apartamento onde moravam, no Jaraguá, Zona Norte de São Paulo. Eles estavam dormindo quando a polícia chegou. Com o casal, foram apreendidos US$ 900, equivalente a pouco mais de R$ 4,5 mil.

Os dois suspeitos e mais outras cinco pessoas foram detidos na operação denominada de "Deu Match II". Entre os outros presos estão Mickael Rodriguez Paz, ex-namorado de Letícia, além de um adolescente apreendido.

A DAS apreendeu ainda 35 tijolos de maconha com o grupo. Três dos detidos foram indiciados por tráfico de drogas.

Em vídeos gravados pelo casal, é possível ver que os dois viviam uma vida de luxo com o dinheiro tirado das vítimas. Ambos costumavam viajar para praias paradisíacas, como Cancún, no México, e faziam jantares românticos em restaurantes caros.

Crimes

Em 2023, a TV Globo registrou pelo menos 15 casos em que encontros marcados por aplicativo terminaram com um crime. Em um dos casos, inclusive, uma pessoa acabou assassinada.

Dos 15, 12 aconteceram na capital, e três, na Grande São Paulo. Dos 12 casos da capital, 10 ocorreram na Zona Norte.

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