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Polícia pede, mas Justiça nega pedido de prisão preventiva de PM suspeito de balear homens à queima-roupa

Bernardo Rego | Bnews
Pedido foi feito pela Polícia Civil, mas poder judiciário não atendeu  |   Bnews - Divulgação Bernardo Rego | Bnews

Publicado em 03/12/2024, às 12h10 - Atualizado às 12h28   Bernardo Rego e Redação



A Justiça negou o pedido da Polícia Civil pela prisão preventiva do PM suspeito de balear dois homens à queima-roupa, no bairro do Alto de Ondina, em Salvador, na madrugada do último domingo (3). A informação foi divulgada na manhã desta terça-feira (3) durante entrevista coletiva para esclarecimentos sobre o fato.

"Ele alegou a tese de legítima defesa, afirmando que ele teria sido vítima de um assalto perpetrado pelas vítimas e que, por tal razão, ele havia efetuado os disparos.  No entanto, não concordei com essa tese e representei, junto ao plantão judiciário, pela prisão preventiva. Entretanto, a autoridade judiciária não apreciou o pedido, informando que a matéria não seria avessa às atribuições do plantão judiciário e declinou da atribuição. As investigações continuam. 

Questionada se o crime pode ser enquadrado como execução, a delegada disse que as investigações ainda estão em fase inicial para fazer essa afirmação. "Seria muito temerário da minha parte informar, de imediato, que se trata de uma execução porque o inquérito, a investigação ainda está em fase embrionária. Como eu volto a dizer, um vídeo só, não é elemento de prova o suficiente para um indiciamento e, por consequente uma condenação. Há todo um conjunto de elementos de prova que serão construídos no curso dessa investigação", disse. 

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