Líder do BDM é solto horas antes de desembargador revogar decisão; entenda o caso

Uma decisão da Justiça colocou nas ruas um dos líderes de uma das maiores facções criminosas do tráfico de drogas na cidade de Salvador. 

No dia (01), domingo, o Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça concedeu prisão domiciliar para o traficante Ednaldo Freire Ferreira, o “Dadá”, um dos fundadores do Bonde do Maluco (BDM) e atualmente o maior expoente do tráfico de drogas das regiões oeste e noroeste do estado.

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A decisão gerou revolta na polícia e o Ministério Público entrou com uma revogação e o desembargador Julio Travessa, da 2ª Câmara Crime 1ª Turma, constatou que o motivo não era de urgência, como questões que envolvem risco de morte.

O cumprimento da medida foi célere e Dadá acabou deixando a custódia. Um dia depois, em 2 de outubro, a prisão domiciliar foi revogada, porém, o réu já não mais se encontrava preso.

De acordo com o Jornal Correio, a decisão tomada pelo Plantão Judiciário a favor de “Dadá” foi com base ao pedido da defesa, alegando que o filho autista dele tem “crise de convulsão em razão da desregulação emocional causa pela ausência da figura paterna”. Se fosse beneficiado, o traficante deveria de segunda a sexta estar em casa às 20h e não sair nos finais de semana, não estar armado, não beber e nem usar drogas, não frequentar festas.