Justiça
Publicado em 13/08/2021, às 16h44 Redação BNews
As vítimas do falso correspondente bancário que lesou mais de 200 pessoas no bairro de Fazenda Coutos 3, em Salvador, devem procurar com urgência a delegacia mais próxima e fazer o boletim de ocorrência, a fim de que a polícia consiga apurar a responsabilidade pelo estelionato. Além disso, a queixa pode servir de prova, caso os interessados ingressem com uma ação indenizatória na Justiça.
O advogado Ruy João destacou, nesta sexta-feira (13) em entrevista ao Balanço Geral, que a investigação policial apontará se o Banco do Brasil foi vítima dos golpistas ou se algum funcionário da instituição financeira agiu em conluio com os criminosos. Neste último caso, o banco poderá ser acionado como réu.
A ação indenizatória só poderá ser feita com as provas em mãos, como o boletim de ocorrência e os comprovantes de pagamento que não foram descontados. O diretor do Procon-BA, Iratan Vilas Boas, destacou que o golpe do boleto não é uma situação nova. Os criminosos recebem os valores dos consumidores e depois somem.
Ele alertou que, além de ser essencial procurar a delegacia, as vítimas devem denunciar o caso no Procon para que o estelionatário possa ser rastreado e arque com os prejuízos. No entanto, encontrar os criminosos não é tarefa das mais fáceis.
O diretor também ressaltou que é importante que as pessoas busquem informações sobre as empresas antes de realizar pagamentos, pois é preciso averiguar a procedência delas para evitar cair em golpes. O falso correspondente bancário, por exemplo, não estava autorizado pelo Banco do Brasil a funcionar, segundo a instituição financeira.
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