Morre idosa de 102 anos atropelada por carro de aplicativo que andava de marcha à ré

A idosa de 102 anos que foi atropelada por um carro de aplicativo que realizava manobra de marcha ré, no bairro da Pedreira, em Belém, não resistiu e morreu nesta terça-feira (18). Após ter os pulmões amassados pelas rodas do veículo, a vítima do atropelo teve complicações de pneumonia. Familiares acusam a unidade de negligência hospitalar na falta de avaliação sobre o quadro clínico de idosa.

Segundo a neta, Maria de Lourdes era uma mulher saudável e não tinha nenhuma doença. Para ela, a culpa da morte da avó é do motorista de aplicativo que foi negligente na hora de manobrar o veículo, não olhando para os retrovisores.

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O atropelamento ocorreu no dia 26 de março, enquanto a idosa Maria de Lourdes Soares da Silva caminhava na passagem Bom Jardim, no centro de Belém, o carro de aplicativo realizava uma manobra de marcha ré quando surpreendeu a idosa de costa. Ela caiu no chão e foi atropelada. No mesmo dia do acidente, Maria de Lourdes teve alta do hospital, que informou aos familiares que ela havia sofrido apenas escoriações.

Para os familiares, durante o acolhimento de Maria Lourdes nos hospitais, houve negligência médica, acarretando na demora do diagnóstico da idosa. A neta conta que a levaram para o Pronto Socorro da 14 de março e no mesmo dia ela foi liberada, pois, segundo os médicos, não havia nenhuma lesão, apenas escoriações pelo corpo.

Familiares contam ainda que no dia 28 de março, a idosa se queixou de muitas dores e foi levada até o Hospital Metropolitano de Belém, onde passou por exames e foram constatadas fraturas na costela, bacia e os pulmões abatidos. Após um dia do laudo, ela teve alta e voltou para casa, mas ainda reclamava de dores.

Passados dez dias do atropelamento, a família resolveu chamar uma ambulância que os levou para a UPA da Sacramenta e no hospital ela foi diagnosticada com pneumonia e passou mais dez dias internadas e veio a falecer.