Política

Janja agrava repercussão negativa de medida anunciada pelo governo; entenda

Joilson César / BNews
Janja falou sobre o assunto no Twitter após primeiras repercussões negativas  |   Bnews - Divulgação Joilson César / BNews

Publicado em 18/04/2023, às 15h05   Cadastrado por Edvaldo Sales


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O posicionamento da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, sobre a medida provisória anunciada pelo Governo Lula (PT), que visa acabar com a regra que isenta de imposto as encomendas enviadas por pessoas físicas que custam até US$ 50 (cerca de R$ 250), agravou ainda mais a repercussão negativa que envolve o assunto.

A polêmica gira em torno de três varejistas estrangeiras – Shein, Shopee e Aliexpress –, que devem passar a ser taxadas.

De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, no jornal A Folha de São Paulo, o governo teve acesso a pesquisas de monitoramento que apontaram que a grande maioria dos comentários sobre o assunto foram negativos. Cerca de 60% do público criticou a medida, enquanto 15% apoiam. A situação piorou com a fala de Janja na última quarta-feira (12).

Ela falou sobre o assunto no Twitter após as primeiras repercussões negativas da medida nas redes sociais. Em resposta a comentários sobre o assunto, a esposa do presidente Lula afirmou que o fim da isenção do imposto de importação atingirá as empresas e não os consumidores.

Tô aqui no avião com o Ministro Haddad que me explicou direitinho essa história da taxação. Se trata de combater sonegação das empresas e não taxar as pessoas de compram”, escreveu Janja.

A pesquisa recebida pelo governo aponta que o posicionamento piorou a situação. Isso porque impulsionou opositores que ainda não haviam se envolvido na discussão. Com isso, o percentual de críticas à medida se elevou para 70%, enquanto a defesa permaneceu nos mesmos 15%.

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