Polícia

Motorista por app suspeito de sequestro assume um dos crimes e se justifica; saiba o que ele disse

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Delegada Maritta Souza, da 16ª DT, contou detalhes sobre caso do motorista por app  |   Bnews - Divulgação Sanny Santana/BNews
Sanny Santana

por Sanny Santana

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Publicado em 08/11/2023, às 13h30


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O motorista por aplicativo Jonathan Reis, de 30 anos, foi preso temporariamente nesta quarta-feira (8), na 16ª Delegacia Territorial da Pituba, em Salvador. O homem é acusado de sequestrar e extorquir pelo menos cinco passageiras, mas assumiu a autoria de apenas um dos crimes. 

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Segundo a delegada Maritta Souza, titular da 16ª DT, Jonathan atribui o crime contra as outras quatro mulheres a um homem chamado Silvino, que teria pegado o carro dele emprestado para cometer os sequestros. O motorista, no entanto, não sabe revelar qualquer informação sobre Silvino, além do primeiro nome dele.

Para a polícia, o suspeito declarou ter realizado o sequestro e extorsão contra uma mulher porque estava devendo R$ 7 mil a um agiota, que teria feito ameaças a ele. Desesperado, ele decidiu cometer o crime para conseguir o valor devido.

No sequestro assumido por Jonathan, ele estava com duas passageiras, que ficaram com ele, dentro do carro, entre 30 e 40 minutos. Segundo a delegada, ele admitiu ter usado um simulacro de arma de fogo para intimidar as vítimas. A polícia ainda busca pela arma, que foi jogada fora pelo motorista.

Questionada sobre as contas bancárias para as quais o motorista transferia o dinheiro roubado, a delegada afirmou que a Polícia Civil já realizou oitivas e que as donas das contas bancárias alegam conhecer Jonathan.

"Nós já fizemos, inclusive, as oitivas das pessoas que alegam que reconhecem ele, que já era da convivência dessas pessoas, porém [dizem] que ele teria pedido emprestado essas contas, porque ele estaria com a sua conta bancária bloqueada e ele precisava fazer a transferência dos valores do trabalho, inclusive de uma venda de uma moto, para pagar as pessoas que ele devia", explicou a dra. Maritta.

Ainda conforma a delegada, ele teria usado cerca de oito contas bancárias para transferências de pix das vítimas.

Jonathan Reis está preso temporariamente e segue custodiado.

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