Polícia

Motorista que atropelou homem e disse "menos um fazendo L" diz ter se arrependimento

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“O foco da investigação é aferir se foi um homicídio culposo (sem intenção) ou doloso", explicou o delegado que está investigando o atropelo  |   Bnews - Divulgação Reprodução Redes Sociais

Publicado em 29/04/2023, às 11h26   Cadastrada por Letícia Rastelly


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O homem que atropelou um suspeito de furto em São Paulo e postou vídeos debochando da situação, dizendo “menos um fazendo L”, prestou depoimento na 5ª Delegacia de Polícia (5º DP/ Aclimação), onde disse que se arrependeu.

Christopher Rodrigues, 27, que atua como motorista de aplicativo, atropelou o suspeito na última terça-feira (25), mas só o depoimento oficial foi dado na sexta-feira (28). À polícia, ele disse que não teve intenção de atropelar e que estava arrependido de ter postado os vídeos das redes sociais.

A vítima, identificada como Matheus Campos da Silva, 21, teria furtado o celular de outro motorista de aplicativo e, ao tentar fugir, acabou sendo atropelado. Apesar de ter sido socorrido, ele não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde.

“O foco da investigação é aferir se foi um homicídio culposo (sem intenção) ou doloso, com intenção de atropelar e matar o suposto autor do furto”, explicou o Percival Alcântara, delegado titular do 5º DP. Para isso, a Polícia Civil busca imagens do crime.

“Hoje, ouvimos o motorista de forma minuciosa, eu o entrevistei pessoalmente e ele alegou que foi sem querer. Disse que estava na via, a pessoa entrou na frente do carro, não deu tempo e acabou atropelando”, explicou Alcântara. “Ele disse que, no momento do atropelamento, não sabia que o atropelado tinha possivelmente furtado um celular”, concluiu o delegado.

Vale destacar que no dia do atropelamento o motorista de aplicativo chegou a ser conduzido para a 78º DP/Jardins, onde foi registrado um Boletim de Ocorrência como furto e morte suspeita. Rodrigues usou essa ida a unidade policial para publicar em suas redes sociais que a polícia havia desconsiderado a possibilidade de homicídio, afirmando que seria apenas “um acontecimento”, entretanto, Percival Alcântara, explicou que isso não isenta Rodrigues da responsabilidade.

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