Polícia

Mulher agredida por seguranças do Carrefour faz acordo extrajudicial com empresa; saiba detalhes

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Negociações com Carrefour duraram aproximadamente 10 dias; Jeremias não foi indenizado ainda  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Vídeo

Publicado em 25/05/2023, às 21h11 - Atualizado às 21h11   Cadastrado por Victória Valentina


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A defesa da mulher que foi agredida por seguranças terceirizados do supermercado Carrefour, em Salvador, fez um acordo extrajudicial com a empresa. Segundo a rede, a corporação deve cobrir os valores de sua alimentação. As negociações duraram aproximadamente 10 dias.

No entanto, nenhum acordo foi feito com Jeremias Capistrano, homem que também foi agredido. Segundo sua defesa, advogado Walisson dos Reis Pereira da Silva, a multinacional não aceitou a proposta de indenização de R$ 200 mil feita por ele, e teria alegado que o valor era muito alto, dando prejuízo à empresa. As informações são do jornal Correio.

"Não foi oferecida indenização, e falaram que não há previsão de quando vão indenizar. Até agora, mandaram uma cesta básica. Não pagaram o valor do aluguel que tinham se proposto a pagar, e não foi oferecida a assistência psicológica que disseram", alegou a defesa ao Correio.

Relembre o caso

Um casal foi acusado de furtar dois dois pacotes de leite em uma unidade da rede Carrefuor, apresentada como Big Bompreço, no bairro de São Cristóvão, em Salvador. Eles foram humilhados e espancados por seguranças do estabelecimento no dia 5 de maio. Toda ação foi gravada.

Após o caso, o grupo Carrefour Brasil exigiu o uso de câmera nos agentes de segurança, tanto para fiscais das demais bandeiras do Grupo, como para os seguranças terceirizados de áreas externas (os quais não podem ser internalizados devido à legislação federal atual).

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