Mulher é morta a facadas na frente do filho de três anos em Salvador

Uma mulher de 28 anos foi morta a golpes de faca no domingo (10), no bairro do Alto do Cabrito, no Subúrbio de Salvador, na frente do filho, uma criança de três anos. O principal suspeito de matar Jéssica Ribeiro Reis é o marido dela, que está foragido. O homem foi identificado como Moisés.

De acordo com a família da vítima, os dois tinham um relacionamento conturbado, marcado por episódios de brigas, mas Jéssica, por se preocupar com a saúde do companheiro, que tem problemas de saúde, decidiu não relatar as agressões aos familiares.

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Em entrevista à TV Record Itapoan, uma prima da vítima disse que, embora soubesse do histórico de brigas, nunca imaginou que o homem seria capaz de tirar a vida da própria esposa.

“A gente não esperava que ele fosse fazer isso. O crime pegou todo mundo de surpresa. A gente não via maldade nele, ao ponto de ser capaz de matar, tirar a vida de alguém, isso dói muito. Brigavam muito, mas acho que ela não contava porque ele tinha problemas de saúde”, relatou Lorena Kely Ribeiro.

Justiça

O pai de Jéssica diz que recebeu a ligação do genro no dia do crime. Do outro lado da linha, o suspeito pediu para que o sogro fosse até a casa do casal apaziguar uma briga. “Eu falei que iria terminar o culto para resolver a situação. Em casa, conversei com a minha outra filha e ela disse que tudo já estava bem”, disse Florisvaldo Reis, também em depoimento à TV Record Itapoan.

Horas depois, o pai foi informado sobre o feminicídio da filha. Agora, ele espera que Moisés seja localizado pela polícia e que pague pelo crime. “Eu tinha ele como filho, dormia na minha casa, fazer um ato desse, uma covardia como essa, deixou a criança ao lado do corpo da mãe”, completou.

O corpo de Jéssica foi sepultado nesta terça-feira (12). Além de uma criança de três anos, ela também deixa uma garota, de 12. De acordo com a Polícia Militar, uma equipe da 14ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foi chamada para atender a ocorrência no dia do crime, mas os agentes não acharam o suspeito. O homem se apresentou na tarde desta terça, na companhia de um advogado, na sede do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele evitou falar sobre o crime.