Polícia

Mulher leva soco na boca de sargento da PM durante abordagem

Em Defesa da Saúde/Reprodução
Episódio aconteceu no Distrito Federal. em São Sebastião. Polícia invadiu casa atrás de suspeito e desferiu socos contra jovem  |   Bnews - Divulgação Em Defesa da Saúde/Reprodução

Publicado em 08/01/2022, às 15h00   Redação BNews


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Raniele da Silva, moradora de São Sebastião, no Distrito Federal, de 22 anos, levou um soco na boca após questionar o motivo da Polícia Militar entrar em sua residência sem autorização.

Ao site Metrópoles, a mulher narra que o episódio aconteceu na última quarta-feira (5). Ela conta que pegava roupas do varal quando seu companheiro Alessandro Inácio, 22, voltou do trabalho de entregador. 

Logo após a chegada do marido, ela teria ouvido o barulho do portão de casa se abrindo. Ao verificar, viu que o terceiro sargento Daniel Martins estava na sua porta. Ela conta que a policial lhe desferiu um soco na boca assim que questionado sobre o motivo da entrada. 

Ela teria, ainda, tentado se proteger enquanto a boca e nariz espirravam sangue. Em seguida, Martins tentou acertá-la com um chute. A companheira do motoboy deixou o local correndo, deixando o policial na casa.

Atualmente, o caso é apurado pela 30ª Delegacia de Polícia. A polícia diz que o marido de Raniele exerce o ofício de motoboy sem habilitação, e estaria executando manobras perigosas na rua.

Já o terceiro sargento alega ter atuado por legítima defesa. Conforme o policial, Alessandro teria fugido de uma abordagem momentos antes de chegar em casa em alta velocidade. 

O motoboy teria cortado veículos, faixas de pedestres, ultrapassado semáforos fechados, tudo por locais com grande movimentação e concentração de pessoas, gerando riscos, de acordo com o relato do PM.

Com o objetivo de capturar o suspeito, conforme relato do PM em depoimento, ele entrou na casa e logo foi interceptado pela irmã e pela companheira do acusado. Segundo ele, as duas tentaram impedir o acesso, possibilitando que o suspeito tivesse a chance de fugir. 

Ambas teriam começado a hostilizá-lo, com socos e chutes. Assim, ele avalia que reação foi “necessária, moderada e suficiente” para cessar as agressões que teria sofrido. A PM do DF também se manifestou sobre o caso, afirmando que as circunstâncias serão apuradas.

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