Polícia

Mulher liga para a polícia e finge pedir pizza para denunciar estupro; ouça áudio

Agência Brasil
Policial entendeu que pedido de pizza era socorro e acionou reforço  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 12/10/2023, às 21h47   Cadastrado por Victória Valentina


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Um homem de 30 anos foi preso em flagrante após uma mulher, 26, acionar a polícia para denunciar que estava sendo estuprada e mantida em cárcere privado. Para não levantar suspeitas, a vítima fingiu que estava pedindo uma pizza. O caso aconteceu na quarta-feira (11), no bairro Parque Industrial, em São José do Rio Preto (SP).

Segundo o tenente Márcio Rossi Petrucci, a mulher ligou para o 190 e fingiu pedir uma pizza. O policial imediatamente entendeu se tratar de um pedido de socorro. As informações são do g1.

A vítima relatou que começou a se relacionar com o suspeito há 20 dias, mas disse que sofria agressões psicológicas e físicas, além de ser proibida de telefonar para amigos e familiares.

Ainda de acordo com a mulher, o homem a convenceu a ir até sua casa, mas, depois não a deixou ir embora após ameaças. Ela alegou ainda que o suspeito a dopou, estuprou, filmou e publicou as cenas da violência sexual nas redes sociais.

"Quando a vítima viu os policiais, ela entrou em desespero, começou a chorar muito. Ela disse que foi dopada enquanto o autor manteve relações sexuais com ela. O autor negou que teve problemas com ela e disse que não entendia porque a polícia estava lá", explicou o tenente.

A vítima contou que só descobriu que foi estuprada após um homem enviar a ela a publicação feita pelo suspeito nas redes sociais. A PM constatou que ele é procurado pela Justiça pelo crime de lesão corporal grave.

O suspeito foi preso por fotografar e divulgar conteúdo pornográfico, violência doméstica, estupro de vulnerável, cárcere privado e ameaça. Ele foi encaminhado à carceragem da Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic), onde vai passou por audiência de custódia nesta quinta-feira (12).

Já a mulher vai passar por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Rio Preto. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) vai investigar o caso.

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