Polícia

“Não podemos permitir que a impunidade prevaleça”, diz Werner sobre a violência em Salvador

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O secretário Marcelo Werner falou sobre as operações no Alto das Pombas  |   Bnews - Divulgação Bernardo Rego/ BNews
Bernardo Rego

por Bernardo Rego

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Publicado em 05/09/2023, às 14h57


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O secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, concedeu entrevista nesta terça-feira (5), onde esclareceu as ações da polícia sobre a onda de violência que atinge a região do Alto das Pombas, em Salvador. A fala aconteceu no auditório do Quartel dos Aflitos, em Salvador.

“Nós temos um grupo especializado nesse tipo de ocorrência onde pessoas são feitas reféns, então graças a este pelotão do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), da Polícia Militar, 17 pessoas foram libertadas das mãos dos criminosos. Infelizmente eles possuem esse modus operandi de fazer lives nas redes sociais e utilizam a população como escudo”, detalhou. O que nós queremos é isso: população liberada e o criminoso preso, acrescentou.


Werner também salientou que o canal de denúncia tem ajudado bastante o trabalho das forças policiais que, segundo ele, tem acontecido de forma integrada. “Recebemos muitas informações de forma anônima, o que facilita as nossas ações de inteligência e além disso nós fazemos uma integração com a Polícia Federal (PF) para que possamos mapear a rota do tráfico de armas e drogas no estado”, disse. Só este ano, segundo o secretário, foram 44 fuzis apreendidos e 4 mil armas em oito meses.


Ao ser questionado a respeito do que tem sido feito para melhorar esse cenário de violência, Werner destacou o investimento em tecnologia além de melhorias nas estruturas físicas das forças de segurança. “Há um grande investimento em tecnologia, nas estruturas físicas para podermos ter uma melhor condição de trabalho e fora isso tem acontecido, por meio de concursos, um aumento do quadro de agentes nas polícias civil, militar, bombeiro e na polícia técnica”, ressaltou.


“O que nós não podemos deixar é que o “i” da impunidade prevaleça, além disso precisamos de que as pessoas que cometem crime sejam punidas”, concluiu.

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