O que se sabe sobre o caso da mulher morta dentro de casa em bairro de Salvador

O corpo de Nazaré Barros Lago, de 48 anos, encontrada morta no domingo (18) em seu apartamento, no Acupe de Brotas, em Salvador, será sepultado na manhã desta terça-feira (20), no Cemitério Campo Santo, na Federação. A polícia busca pelo suspeito de ter a esfaqueado.

A Polícia Civil diz que o suposto autor do crime é o namorado dela, que está desaparecido. Já amigos da vítima afirmam que o homem, que não teve o nome divulgado pelas autoridades policiais, não tinha nenhum envolvimento amoroso com a mulher. Ele seria um vizinho, que está desaparecido desde o dia do crime.

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Descoberta do crime

Nazaré faria uma viagem para o interior do estado e, por isso, pediu para que o síndico do prédio fosse até a casa dela alimentar seus animais de estimação. O homem teve acesso ao imóvel e percebeu que a mulher havia esquecido uma panela no fogo. Estranhando a situação, ele foi até um dos cômodos para verificar se Nazaré estava em casa. Em um dos espaços da residência, o corpo da vítima foi encontrado com ferimentos provocados por uma arma branca.

Suspeito

O vizinho de Nazaré frequentava a casa dela porque era o responsável por alimentar os pets da vítima sempre que ela precisava sair. O homem teria se apaixonado por Nazaré e surtado ao presenciar uma discussão entre o seu sobrinho e a vítima. A partir desse momento, ele passou a desconfiar que o parente tinha um relacionamento com ela.

O suspeito teria ameaçado o próprio sobrinho, que prestou queixa em uma delegacia. O homem inclusive já foi visto discutindo com Nazaré que, depois disso, trocou a fechadura de casa e pediu para uma outra pessoa ficasse responsável pela alimentação dos cães. Ele também teria sido flagrado deixando o prédio com uma faca.

Relacionamento

Um amigo da vítima disse, em entrevista à TV Bahia, que o suspeito não namorava Nazaré, como apontou a Polícia Civil. Ele ressaltou a informação “em respeito à memória da vítima”.

“Eles tinham um relacionamento de pai e filha. Era uma amizade mesmo. Negócio de dizer que ela foi assassinada pelo ex-namorado... Eu quero deixar isso bem claro em respeito à memória dela. Não deixar essas coisas aparecendo aí. Realmente, ela não tinha [relacionamento], não era [namorado]. É vizinho, morava aqui. Tinha a chave da casa porque ele estava cuidando dos cachorros dela. Ela trabalhava, não tinha tempo”, disse o rapaz.