Polícia

Operação prende grupo suspeito de fraudes eletrônicas após golpe aplicado em mãe de modelo famosa

Reprodução/PC GO
Quase 100 mandados de busca e apreensão, bem como de prisão foram cumpridos durante operação  |   Bnews - Divulgação Reprodução/PC GO
Redação Bnews

por Redação Bnews

[email protected]

Publicado em 07/11/2024, às 11h23



Na manhã desta quinta-feira (7), quase 100 mandados de prisão, além de busca e apreensão, foram cumpridos em Goiânia e outras sete cidades do estado. A operação da Polícia Civil (PC) está investigando um grupo suspeito de fraudes eletrônicas e lavagem de dinheiro, que teve início após criminosos usarem dados da modelo Carol Trentini, do estado de Santa Catarina, para aplicar golpes contra a mãe dela, uma idosa, que teve um prejuízo de R$ 125 mil.

Ao todo são 250 policiais estão mobilizados no cumprimento dos mandados. A operação, denominada Paenitere, cumpre 47 mandados de prisão e 50 mandados de busca e apreensão, não somente em Goiânia, mas também em Magé (RJ) e Barra do Garças (MT). Foram sequestrados R$ 7 milhões até o momento. Segundo a Polícia Civil, esta é a maior operação policial feita este ano.

Golpe com dados da modelo

Os suspeitos de aplicar um golpe de R$ 125 mil na mãe da modelo Carol Trentini foram em Goiânia no ano de 2022. A Polícia Civil cumpriu seis mandados de prisão para desarticular a organização. Segundo as investigações, os criminosos usaram um número telefônico com a foto da modelo e pediram que a vítima fizesse transferências bancárias e empréstimos, essa modalidade de crime "digital" é denominada como "novo número". 

Modelo Carol Trentini e a mãe
Reprodução Redes Sociais @carolinetrentini

Primeiro, os criminosos pedem para a vítima gravar o número recente, como aconteceu com a mãe da modelo, Lourdes Trentini. O contato usado pelos criminosos tinha a foto da Carol com os filhos para dar mais veracidade à conversa.

A aposentada apagou o número antigo, e verdadeiro, da filha e ainda tentou ligar para o novo contato, porém, não conseguiu. Os criminosos alegaram que o aparelho estava ruim e que a comunicação deveria ser por mensagens.

Os golpistas, então, pediram transferências bancárias para a vítima. Além disso, também falaram para ela fazer empréstimos e repassar o dinheiro. Foram, ao todo, seis transferências para a conta de seis CPFs diferentes.

Classificação Indicativa: Livre

Facebook Twitter WhatsApp