Polícia

Pai de jovem morto no Uruguai comenta crime e revela detalhe que chamou atenção de moradores

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O jovem Gabriel, de 19 anos, foi morto no Uruguai na noite do último domingo (16)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 18/07/2023, às 08h08   Nilson Marinho


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Gabriel Hamed Ferreira Rodrigues, de 19 anos, foi morto a tiros no domingo (16), no bairro do Uruguai, em Salvador, enquanto chegava a bordo de uma motocicleta na casa onde mora uma de suas irmãs, que o acompanhava no momento do crime. O pai do jovem concedeu entrevista à imprensa no início da tarde de segunda-feira (17), em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro, onde, na noite anterior, o seu filho foi levado após ser ferido. O jovem morreu na unidade hospitalar.

O pai da vítima afirma que não entende os motivos pelos quais homens armados atiraram contra o seu filho. Gabriel morava com o pai no bairro de Roma, mas costumava frequentar o Uruguai, onde vive parte da sua família.

Ele disse que moradores afirmaram que viram os suspeitos na rua onde o ataque aconteceu há pelo menos três dias, o que o faz acreditar que os criminosos já estavam planejando um crime. "O pessoal estava dizendo que havia um carro e uma moto parada lá na rua. Um carro ficou por pelo menos três dias e a moto uns dois dias. Disseram que, ontem, a moto estava lá desde cedo", contou.

Crime

No dia do crime, o jovem estava com uma das suas irmãs em um churrasco e havia acabado de chegar na companhia dela, em frente à casa da família, quando homens armados o atacaram. A Polícia Civil diz que testemunhas ouvidas afirmaram que antes de atirar os suspeitos gritaram: "Ele não está aqui, então vai você mesmo". A suspeita é de que Gabriel não era principal alvo dos atiradores.

"Sem mais, nem menos, nunca usou droga, nunca bebeu na vida dele, nunca tocou em álcool, nem nada. Quer dizer, uma coisa que estou sem entender, estou sem chão e quero saber, mas só a polícia pode resolver essa situação. Ainda não sabemos o que aconteceu, estamos esperando a investigação, para resolver a situação", lamentou o pai de Gabriel

"Quando saí para trabalhar, deixei ele em casa, estava lá ele e os primos fazendo comida. De repente, fui para o trabalho e recebi a notícia de que meu filho tinha sido baleado, tive que sair do trabalho 'nas carreiras', vim para cá [UPA] e, aqui, recebi a notícia da morte. Não tem ninguém que fale mal, não é porque morreu, pode perguntar a qualquer um, meu filho foi bem criado", completou.

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