Polícia

PM-BA afirma que população evitou socorro à mulher morta em Brotas e detalha operação

Joilson César/BNews
Familiares de uma mulher realizaram um protesto no Ogunjá neste sábado (1º)  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews

Publicado em 01/10/2022, às 11h49   Redação BNews


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Após familiares de uma mulher, identificada como Catmile dos Santos Bonfim, morta em meio à operação da Polícia Militar (PM) na localidade do Brongo, no bairro de Brotas, em Salvador, na noite de sexta-feira (30), realizarem um protesto no Ogunjá neste sábado (1º), a PM detalhou a operação em comunicado enviado à imprensa. 

Os manifestantes bloquearam a via ateando fogo em pneus e diversos materiais, o que gera congestionamento na região. O ato é acompanhado por equipes da Polícia Militar. A Transalvador foi acionada e encaminhou agentes ao local para reorganizar o trânsito, assim como o Corpo de Bombeiros para apagar as chamas.

Em nota, a PM diz que a população evitou socorro à mulher morta em Brotas e afirma que policiais da 26ª CIPM apreenderam três armas, maconha, cocaína, crack e lança perfume durante uma ocorrência na região do Brongo enquanto realizavam rondas em busca de um grupo de homens armados que estariam comercializando drogas no local.

Segundo a PM, ao se depararem com os policiais, os suspeitos efetuaram disparos de arma de fogo contra os agentes, sendo necessário o revide. Após os disparos, a guarnição prosseguiu a pé, logo adiante se deparou com uma mulher e uma criança caídas.

No entanto, conforme a nota, a PM diz que os militares socorreram a criança e, ao retornar para prestar socorro à mulher, a guarnição foi hostilizada pela população, que não permitiu o socorro, afirmando que ela só sairia do local com a chegada do SAMU. Em seguida, os PMs foram informados que a vítima havia morrido. 

Ainda de acordo com a Polícia Militar, um homem havia sido socorrido pelo SAMU, na Avenida Bonocô, e conduzido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde não resistiu aos ferimentos. Os policiais reconheceram o suspeito como um dos indivíduos que fazia parte do grupo armado que atirou contra os policiais.

Um outro suspeito do confronto teria dado entrada no Hospital Santa Izabel, com ferimentos após ser atingido por disparos. No local, os policiais constataram o fato. O homem foi transferido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde está custodiado.

Os militares deslocaram para o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa(DHPP), para a lavratura do Auto de Resistência e apresentação de todo material apreendido.

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