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Polícia nega que dono de ferro-velho seja ex-PM e tenha envolvimento com outros agentes

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Empresário apontado como responsável no desaparecimento dos jovens Paulo Daniel e Matusalém  |   Bnews - Divulgação Reprodução
Alex Torres

por Alex Torres

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Publicado em 14/11/2024, às 18h45 - Atualizado às 19h31



A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) emitiu um comunicado, nesta quinta-feira (14), onde negou que o empresário Marcelo Batista, apontado como responsável no desaparecimento dos jovens Paulo Daniel Pereira e Matusalém Muniz, tenha trabalhado na corporação. 

A informação havia sido divulgada inicialmente dentro de um inquérito da Polícia Civil, através do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). A PM conferiu os registros no sistema e desmentiu a relação.

Marcelo Batista era dono do ferro-velho em que Paulo Daniel e Matusalém trabalhavam. Os jovens de 24 e 25 anos, respecticvamente, desapareceram no último dia 4 de novembro e, desde então, os familiares não tiveram mais notícias. 

"A Polícia Militar da Bahia (PMBA) informa que, após consulta aos sistemas institucionais, não foi encontrado, até o momento, registro de ex-policial militar com o nome de Marcelo Batista da Silva, mencionado como suspeito no caso de desaparecimento de dois jovens em Pirajá", disse a corporação em nota. 

No inquérito, a Polícia Civil ainda acusa o dono do ferro-velho de integrar uma milícia armada em conluio com outros policiais militares. O pronunciamento da PM também tratou de afirmar que não existe, "por ora, registro oficial de envolvimento de policiais militares em grupo criminoso que teria atuado em 2015, resultando na morte de duas pessoas".

"A Corregedoria da PMBA permanece atenta e conduz rigorosamente todas as investigações relacionadas à conduta de seus integrantes, reafirmando o compromisso da corporação com a transparência e o respeito aos princípios legais", completou a PM.

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