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Polícia revela que atirador de Aracruz é 'simpatizante de ideias nazistas' e planejava invadir escolas desde 2020

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Polícia Civil contou ainda que o pai "tinha a cautela de manter a arma com um cadeado"  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 28/11/2022, às 12h08 - Atualizado às 12h09   Redação BNews


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O adolescente que invadiu duas escolas em Aracruz, no Espírito Santo, na última sexta-feira (25), disse à Polícia Civil que planejava os ataques desde 2020. O delegado responsável pelo caso, André Jaretta, afirma ter identificado que o suspeito o é um "simpatizantes de ideias nazistas".

As informações foram divulgadas, nesta segunda-feira (28), durante coletiva de imprensa pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo (Sesp).

"Os pais deixaram claro que ele fazia acompanhamento com psicóloga e psiquiatra, tomava medicação, mas não se abria muito", explicou o delegado ao O Globo. Segundo ele, o adolescente também confessou que manuseava o armamento, um revólver calibre 38, sempre que os pais não estavam em casa, para ganhar intimidade com o equipamento.

A Polícia Civil contou ainda que o pai "tinha a cautela de manter a arma com um cadeado", ainda que não estava dentro de um cofre, por exemplo. O armamento foi localizado pelos agentes na "parte superior do armário, envolto em um pano branco".

Ainda segundo Jaretta, o atirador não tinha alvo específico e escolheu aleatoriamente em quem atirar. O investigador disse que, no momento, o jovem não estava estudando e que havia parado de frequentar a escola no primeiro ano do ensino médio.

"Ele as manuseava sempre que tinha a oportunidade de ficar sozinho. Nós não temos, até o momento, informações de que ele já tinha tido a oportunidade de realizar disparos. Isso demanda tempo. A polícia está atenta aos fatos e será rigorosa nas análises. Não seremos irresponsáveis e atuaremos dentro da legalidade", concluiu André Jaretta.

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