Polícia

Mulher acusa DJ de divulgação de vídeo íntimo e afirma que foi forçada a fazer sexo

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Vítima diz que ele mandou seus vídeos para dois amigos e para uma ex-namorada   |   Bnews - Divulgação Reprodução/Facebook

Publicado em 07/01/2019, às 18h35   Shizue Miyazono



Após a bacharel em Direito Juliana Galdino, 26 anos, denunciar o ex-namorado, João René Espinheira Moreira, 33 anos, conhecido como DJ John Oliver, de agressão, mais uma mulher tomou coragem e denunciou o suspeito. A suposta vítima procurou a delegacia para denunciar o DJ por divulgação de vídeo intimo sem autorização e por tê-la coagida a ter relação sexual.

O advogado Dielson Monteiro, que representa três vítimas, afirmou que a sua cliente já tinha tido um relacionamento com João Espinheira há um ano, quando ele fez o vídeo íntimo. Recentemente, ele a convidou para sair, foram para uma boate e a fez beber muito. Depois, segundo Monteiro, o DJ a forçou a ir para um motel e manter relações sexuais com ele.

Questionado se a acusação não seria de estupro, ao invés de coagida a ter relação sexual, o advogado afirmou que vai depender das provas apresentadas e do entendimento do próprio delegado.

Além disso, o DJ John Oliver ainda teria divulgado o vídeo íntimo dela para dois amigos e para a própria Juliana, quando namorava com o agressor.

O advogado também representa Juliana, que denunciou o ex-namorado após ser agredida com socos e pontapés, no apartamento dela, no bairro da Pituba, em Salvador, na madrugada de sábado (5).

A outra cliente é uma mulher, que foi agredida pelo DJ em setembro de 2018, depois de ter tido um desentendimento com a acompanhante do acusado dentro da boate, no bairro do Rio Vermelho. Horas depois, quando aguardava um Uber, do lado de fora da boate, foi agredida pelo DJ, que quis se vingar da mulher por causa da confusão com a sua acompanhante. Este caso já está na Justiça.

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