Polícia

Policiais de São Paulo poderão decidir se câmeras de farda gravarão ocorrências

Rovena Rosa / Agência Brasil
Bnews - Divulgação Rovena Rosa / Agência Brasil

Publicado em 23/05/2024, às 12h20   Redação



Os policiais militares poderão escolher se irão gravar ou não as ocorrências em São Paulo, de acordo com um edital publicado pelo Governo do Estado, na quarta-feira (22). O documento autoriza a contratação de 12 mil novas câmeras corporais para a Polícia Militar (PM) paulista.

Até o momento, 10.125 câmeras estão ativas no estado. Os equipamentos em uso serão substituídos pelos os que serão comprados após o edital. Os aparelhos atuais registram todo o expediente dos policiais, initerruptamente, e as imagens são obtidas sem o acionamento.

As gravações ficam arquivadas no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) durante 90 dias, com resolução menor e som ambiente. Os vídeos gravados intencionalmente pelos policiais ficam armazenados durante 1 ano, com som ambiente e resolução de imagem maior que as gravações de rotina.

O edital determina que a câmera deverá suportar no mínimo 12 horas de operação em condições de gravação local, conectada a plataforma; também que a captura intencional de imagens poderá ser feita pelo próprio policial ou remotamente, pelo Copom, em caso de esgotamento da bateria. Além disso, o vídeo deverá retroagir 90 segundos a partir do momento da gravação e deve conter faixa de áudio. As imagens devem ser transmitidas ao vivo pela internet para a central da corporação.

"As avaliações apontaram a maior incidência de problemas de autonomia de bateria nos equipamentos de gravação ininterrupta, bem como a elevação dos custos de armazenamento, vez que parte expressiva do material captado não é aproveitada. Tais condições inviabilizavam a expansão do sistema", disse a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ao G1.

Classificação Indicativa: Livre

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