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Policiais são responsáveis por morte de filho do cantor e pastor Waguinho

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Os policiais afiram em depoimento que estavam atirando contra os homens armados  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 15/01/2023, às 15h46   Cadastrado por YB


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Um sargento e um cabo do 15º BPM são apontados como responsáveis por matar a tiros o filho do cantor e pastor evangélico, Waguinho, ex-pagodeiro do grupo Os Morenos, Lucas Felipe Alves da Silva, 22 anos. Segundo o Extra, a vítima foi morta a tiros durante uma ação da Polícia Militar na Baixada Fluminense.

Após o caso ser registrado como morte por intervenção de agentes do Estado na 60ª DP (Campos Elísios), os apontados como responsáveis narraram o que ocorreu por volta das 11h do dia 8 de novembro.

Conforme os depoimentos, os PMs disseram que a vítima estava com uma pistola e uma mochila com drogas quando foi baleado em uma favela. O caso teria acontecido durante um patrulhamento que tinha como objetivo combater os roubos de veículos e cargas praticados por uma quadrilha.

Na ocaisão, os militares relatam que, ao se dirigirem à esquina das ruas Conde de Irajá e Laprez Cangulo, acabaram se deparando “com oito meliantes armados” e que, ao os avistarem, “efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra eles”. A fim de “reprimir a injusta agressão”, um sargento deu 25 tiros de fuzil, e um cabo, 16.

Ainda conforme os relatos, um homem armado foi atingido e eles teriam encontrado uma pistola calibre 380 com numeração raspada e quatro projéteis, além de uma mochila contendo 126 trouxinhas de maconha, 101 pinos de cocaína e 51 sacolés de crack. O rapaz ainda estaria com um radiotransmissor preso à cintura.

Os policiais militares disseram ter prestado socorro ao rapaz, que não foi identificado naquele momento. Ele teria sido levado, “ainda com vida”, ao Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna. Contudo, não resistiu aos ferimentos.

Vale ressaltar que, como não estava com documentos, Lucas Felipe só foi identificado por meio de digitais, em um exame realizado na manhã seguinte no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto. No laudo, assinado pelo legista Álvaro César de Assis Amorim, é informado que se fez necessária uma comparação dos dados coletados com informações do Sistema Estadual de Identificação.

Dois dias após a morte de Lucas Felipe, o pai se pronunciou sobre o caso em suas redes sociais: “Meu filho. Vou me lembrar de você sempre como um menino alegre e muito, muito, muito carinhoso. Te amarei para sempre”, escreveu em uma foto dos dois.

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