Portais irão detectar objetos proibidos e foragidos que tentarem entrar nos circuitos

Para quem vai curtir o carnaval, a polícia reforça que qualquer objeto perfuro cortante está proibido de entrar nos circuitos. Com intuito de garantir a segurança na festa, garfos, alicates, garrafas de vidro, tesouras, guarda-chuvas, além de outros itens que podem causar lesões, armas brancas e de fogo são exemplos de itens que são proibidos no Carnaval 2023 e serão apreendidos durante as revistas nos 42 Portais de Abordagens da Secretaria da Segurança Pública, divididos nos três principais circuitos da folia. Na manhã desta quarta-feira (15), no Portal de acesso ao Largo do Pelourinho, um facão e uma faca de serra já foram apreendidos pelos policiais.

Os pontos de controle também estão equipados com câmeras inteligentes do Sistema de Reconhecimento, somando-se aos equipamentos já instalados ao longo dos circuitos, que farão a triagem para impedir a entrada de pessoas procuradas pela justiça à folia.

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As estruturas funcionarão 24 horas, com detectores de metal para evitar acesso destes itens ao circuito. Cães policiais da Companhia de Operações com Cães (COC) do Batalhão de Choque   também estarão presentes em alguns pontos, e horários pré-determinados, para evitar a entrada de entorpecentes à festa.

O coordenador da Operação no Portais de Abordagens, tenente-coronel Ricardo Mattos, disse que os portais são uma estratégia de sucesso empregada desde 2016. “Aqui apreendemos armas, drogas e outros objetos que possam colocar em risco e causar lesões aos foliões. Muitas vezes, pessoas desavisadas veem com objetos comuns, mas que não podem adentrar ao circuito, como talheres de metal, tesouras, estiletes e até objetos que são usados no trabalho, mas que durante o carnaval são proibidos”, detalhou o oficial.

Os profissionais nos portais também estarão equipados com os novos terminais de comunicação móvel com tecnologia LTE (Long Term Evolution), usados pela primeira vez na maior festa a céu aberto do planeta. Os equipamentos recebem, em tempo real, os alertas emitidos pelo sistema. “A ferramenta permite uma interação muito maior entre o policial em campo e os operadores do Sistema”, explicou o major Ricardo Assis, coordenador PM na Stelecom da Superintendência de Telecomunicações da Secretaria da Segurança Pública.