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Presa, irmã de ex-jogador do Flamengo tem histórico de aplicação de golpes; saiba detalhes

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Irmã de ex-jogador do Flamengo foi presa nesta terça (13) por vender falsas entradas de camarote do carnaval  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 13/02/2024, às 20h09   Cadastrado por Victória Valentina


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Lívia da Silva Moura, irmã do ex-jogador do Flamengo Leo Moura, presa nesta terça-feira (13) por falsa venda de entradas para camarotes do carnaval do Rio de Janeiro, já é velha conhecida das autoridades por denúncias de golpes. 

Segundo o jornal Extra, ela já responde na Justiça por outros dois casos de estelionato. No último dia 30 de janeiro, o juízo da 5ª Vara Criminal da Capital decretou a revelia de Lívia em um processo em que ela é acusada de furtar e assinar cheques do jogador de futebol Renato Augusto, atualmente no Fluminense. Com isso, a ação continuará correndo mesmo sem o comparecimento da acusada às audiências.

Na ocasião, ela teria sido contratada para cuidar das atrações da festa de um ano de casamento do atleta, com promessa de shows de artistas como Thiaguinho, Péricles e MC Marcinho. As apresentações, no entanto, nunca chegaram a acontecer.

Em 2022, Lívia foi alvo de mandado de prisão pela venda de ingressos falsos para o Rock In Rio. Desta vez, o golpe era aplicado por site falso com pagamento via pix. Ela chegou a ser considerada foragida após não ser encontrada pela polícia em sua residência na Zona Oeste.

A denúncia da fraude foi feita pela emprea de Roberto Medina após ao menos 19 pessoas terem sido barradas de entrar no festival por ingressos falsos, todos comprados pelo site da irmã do ex-jogador, que imitava o oficial. Os investigadores afirmaram que a mulher deu um golpe milionário.

Lívia chegou a ter a prisão preventiva decretada, já que a investigação concluiu que ela fez passar-se por representantes dos organizadores do Rock in Rio para vender ingressos falsos. No dia 15 de dezembro, a prisão foi convertida em domiciliar, sendo obrigatório uso de tornozeleira eletrônica. Segundo informação do RJTV, ela nunca apareceu para colocar o monitoramento eletrônico.

Um outro golpe aplicado pela mulher foi contra um grupo de 30 torcedores do Flamengo que foram ao Rio assistir a um jogo em 2019. Uma das vítimas afirmou que  Lívia vendeu os ingressos falando que tinha um contrato com o Clube de Regatas Flamengo, que repassaria as entradas para o jogo contra o Grêmio. O grupo, no entanto, nunca recebeu os ingressos e recebeu um prejuízop de cerca de R$ 25.920 dos tickets, foram fora passagem, acomodação e alimentação durante a passagem pelo Rio.

A mulher disse ao grupo que devolveria o valor dos ingressos, o que nunca chegou a acontecer. Na tentativa de se livrar das acusações, ela enviou um comprovante de depósito falso. Um dos denunciantes deu uma queixa, mas Lívia não pode ser presa, pois o flagrante já havia passado.

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