Polícia

Professor é preso suspeito de abusar sexualmente de 18 alunos em escola

Montagem BNews/ TV Anhanguera
O homem chegou a tocar nos seios de uma aluna e fazer sexo oral em outro estudante, em Anápolis  |   Bnews - Divulgação Montagem BNews/ TV Anhanguera
Lindaura Berlink

por Lindaura Berlink

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Publicado em 16/09/2023, às 20h36 - Atualizado às 21h47


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O professor de educação física e treinador de vôlei Pedro Leandro Castro Pereira Araújo, de 34 anos, foi preso suspeito de abusar sexualmente alunos do Colégio Couto Magalhães, em Anápolis, município de Goiás. A prisão aconteceu na última sexta-feira (15), dentro da casa do suspeito, em Goiania, que fica a 55 Km da instituição tradicional.

Conforme apurado pelo BNews, o homem cometeu crimes sexuais contra pelo menos 18 alunos, de 13 a 18 anos. O treinador conquistava a amizade das vítimas para ter certo grau de "intimidade" e depois relizava os abusos. Pedro chegou a acariciar os seios de uma das alunas e praticar sexo oral em outro estudante. A docente foi desligado da escola assim que a direção soube do crime.

Segundo o delegado Jorge Bezerra, responsável pelo caso, o professor começava a mostrar vídeos pornográficos para as vítimas e, depois, a constrangê-los sobre a sexualidade. Por fim, passava a fazer algumas massagens, tocar de forma inadequada nas partes íntimas desses alunos.

Na escola, existia uma sala que se guardavam as bolas e, vez ou outra, Pedro chamava um ou outro aluno para essa sala e praticava os crimes. Ainda segundo o delegado, o homem dizia que as massagens serviam para “liberar os músculos” dos estudantes.

A investigação indicou também que em um dos casos, o treinador chamou os alunos para uma sala e pediu para tirarem as roupas. Além do ambiente escolar, os crimes aconteciam também durante caronas e vítimas chegaram a detalhar tentativa de estupro.

Durante a prisão, os policiais apreenderam aparelhos eletrônicos para periciar, pois uma das vítimas disse que ele mostrou foto de outro estudante nu a ela. O delegado explicou que a investigação começou após a escola descobrir sobre os crimes, por conta das denúncias dos alunos.

O Colégio Couto Magalhães, um dos colégios onde Pedro trabalhava, informou que agiu de forma diligente, rápida e que o treinador foi imediatamente desligado. A própria polícia divulgou o nome do suspeito. Jorge Bezerra reforçou que mais alunos que foram vítimas devem denunciar aos responsáveis, escola ou polícia. 

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