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Saiba como funcionava esquema de pai e filho presos suspeitos de vender dados de autoridades

Polícia Federal/ Divulgação
‘Clientes’ da quadrilha que conta com o pai e o filho eram membros de facções criminosas  |   Bnews - Divulgação Polícia Federal/ Divulgação

Publicado em 02/02/2024, às 08h58   Pedro Moraes


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Pai e filho foram identificados e presos pela Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (1°), na Operação I-Fraude. A missão investiga a invasão de sistemas federais e o compartilhamento de dados de autoridades e pessoas públicas. Os dois estavam na casa deles, na cidade de Vinhedo, em São Paulo.

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No mesmo local, agentes cumpriram mandados de busca e apreensão. Já no período da tarde, a prisão foi confirmada pela Justiça Federal de Campinas no decorrer de uma audiência de custódia. Uma das vítimas foi o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), conforme informações divulgadas pelo portal g1. 

Pelo menos R$ 10 milhões teriam sido faturados com o esquema criminosos, de 2010 a 2025. Com isso, foi determinado o bloqueio de aproximadamente R$ 4 milhões das contas dos investigados. Acima de tudo, as penas para o crime de invasão de dispositivo informático, lavagem de bens ou valores e organização criminosa podem chegar a 23 anos de reclusão.

Entenda

Durante o percurso da quadrilha, sistemas federais foram hackeados, de acordo com a PF. Ela então roubava os dados e, em seguida, vendia nas redes sociais. Os integrantes de facções criminosas e os membros das forças de segurança, como agentes, eram alguns dos ‘clientes’. 

Classificação Indicativa: Livre

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