Saiba o que falou o pediatra suspeito de dopar e estuprar a ex-namorada

O pediatra Raphael Derossi Ribeiro da Silva, de 44 anos, é o principal acusado de estuprar a própria mulher. É o que ela garante em depoimento dado à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), situada no bairro de Jacarepaguá, na cidade de Rio de Janeiro. Ainda conforme ela, o médico tinha comportamento agressivo e, também, tinha a prática de humilhar constantemente ela. 

No meio das ofensas que proferia contra a vítima, ele enfatizou: “você tem que lamber o chão que eu piso”. Contudo, as agressões verbais e insultos abriram margem a puxões de cabelo, empurrões, tapas, socos, chutes e violência sexual. Os estupros teriam ocorrido pelo menos quatro vezes, onde, em duas delas, estava desacordada. 

CONFUSÃO

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Outras cinco mulheres já registraram ocorrências contra o médico, de acordo com informações publicadas pelo Ministério Público do Rio. Por meio da denúncia, a promotora de Justiça Isabela Jourdan, da 1ª PIP (Promotoria de Investigação Penal) de Violência Doméstica da área Oeste, indica “violência e covardia” nos crimes cometidos por Raphael Derossi diante de sua companheira. 

Em um dos momentos, a vítima perdeu a consciência após ser espancada pelo médico. Até então, os dois tinham uma união estável, se conheceram em 2018 e passaram a morar juntos após alguns meses. Em maio daquele ano, Raphael violentou de forma inédita a namorada. 

“Eu não conseguia ver o que eu estava passando, o que estava acontecendo. À medida que a gente foi se relacionando, os abusos dele foram ficando mais nítidos. Porque o xingamento, você pensa "a pessoa se elevou, às vezes estava num momento que saiu de si". Mas contra um puxão, um soco... acho que foi um momento muito nítido, que as coisas saíram, sim, do controle”, admitiu a mulher em entrevista ao RJ1, da TV Globo.

Situação do pediatra

O pediatra, que foi preso no último sábado (25), teve a prisão preventiva mantida pela Justiça do Rio depois da audiência de custódia, realizada um dia depois. Quem tomou a decisão foi a juíza Priscilla Macuco Ferreira. Além disso, a magistrada também negou um pedido de liberdade para o Derossi.