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Saiba quais foram os elementos fundamentais para reviravolta do caso da cigana Hyara

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A cigana foi morto após um disparo ter sido feito em direção ao seu queixo  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 11/08/2023, às 11h19   Nilson Marinho


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O laudo necropsial, além do relato de uma testemunha, foram elementos fundamentais para que a Polícia Civil chegasse a conclusão que o disparo que matou a cigana Hyara Flor, de 14 anos, não foi efetuado pelo marido dela, da mesma idade. O inquérito da instituição concluiu que quem disparou contra a adolescente foi o cunhado dela, de 9 anos, durante uma “brincadeira entre os dois”.

O laudo necropsial apontou que o projétil da arma de fogo entrou nos músculos infra-hióideos da cigana, abaixo do queixo, e que ficou incrustada na vértebra cervical — o que pode ter ajudado investigadores a deduzirem que o tiro foi disparado de baixo para cima. O marido da cigana, embora seja muito jovem, mede entre 1,80 cm e 1,85 cm, de acordo com os delegados responsáveis pelas investigações.

Segundo a versão de uma testemunha, o adolescente estava na casa do pai no momento do disparo e correu em direção ao seu imóvel, onde o tiro foi efetuado, após escutar o barulho. As residências são interligadas.

Ele teria recolhido o armamento que estava no chão e colocado em cima de uma penteadeira, momento em que o tio de Hyara entrou no cômodo e flagrou a cena. A partir disso, o homem passou a acreditar que o rapaz teria atirado na própria esposa. O marido da cigana foi detido pela Polícia Federal, em Vitória, no Espírito Santo.

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