Polícia
O grupo "Movimento Invasão Zero" é tido pela Polícia Civil da Bahia como principal suspeito de ter mobilizado o ataque de ruralistas contra indígenas da etnia Pataxó Hã Hã Hãi, no último domingo (21), no município de Potiraguá, no Sul da Bahia. A ação resultou na morte da liderança Maria de Fátima Muniz de Andrade, conhecida como Nega Pataxó, e deixou cinco feridos.
Durante o embate, além de Nega Pataxó, que não resistiu, o cacique Nailton foi atingido por disparo de arma de fogo. Um ruralista, que não teve o nome divulgado pela Secretaria da Segurança Pública, foi atingido por flecha. Eles foram levados à unidade hospitalar que fica a 20 quilômetros do local do confronto.
Segundo o delegado do caso, Roberto Junior, os suspeitos estão sendo identificados e serão intimados.
“A partir de hoje estamos intimando suspeitos. Já identificamos que uma pistola abandonada no local pertence a um produtor rural da cidade, que já foi intimado. Vamos identificar essas pessoas e vamos intimar um a um. Além de termos instaurado inquéritos para apurar homicídio e tentativas de homicídio, estamos apurando também outros crimes, como o de associação criminosa por parte dos fazendeiros que estavam armados”, disse ao portal g1.
MOVIMENTO INVASÃO ZERO
O "Invasão Zero" é um grupo que surgiu em abril de 2023 no interior da Bahia. Liderado pelos empresários baianos Luiz Uaquim e Dida Souza, o movimento ganhou força na esteira das discussões da CPI do MST, já no segundo semestre, quando se articulou com líderes bolsonaristas da Frente Parlamentar Agropecuária, sobretudo o deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), que presidiu a comissão.
A Frente Parlamentar Invasão Zero foi anunciada tendo como líderes os deputados federais Luciano Zucco (PL-RS), Ricardo Salles (PL-SP), Magda Mofatto (Patriota-GO), Caroline de Toni (PL-SC), Messias Donato (Republicanos-ES), Capitão Alden (PL-BA), Marcos Pollon (PL-MS) e Pedro Lupion (PP-RR).
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