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Sara Mariano: Advogada da família fala sobre desdobramentos do caso

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Em entrevista ao Sete da Matina, Sarah Barros falou sobre situação da filha de Sara Mariano, que atualmente mora com família paterna  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Youtube BNews TV

Publicado em 03/11/2023, às 11h07   Cadastrado por Daniel Brito


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Advogada que representa a família da cantora Sara Mariano, Sarah Barros falou na manhã desta sexta-feira (3) em entrevista ao programa Sete da Matina, da BNews TV, sobre os desdobramentos do caso.

Sarah voltou a questionar a veracidade da carta que teria sido escrita pela filha do casal, de 11 anos. "Existem termos na carta que são muito utilizados por adultos. Palavras que talvez uma criança não utilizasse, mas não temos como atestar que aquilo exprime uma vontade dessa menor, sem ser direcionada ou manipulada", disse.

"O que eu acho que precisamos ter em mente é que a carta para a família materna foi um susto, principalmente porque a gente não acreditava em momento nenhum que a menor fosse ser exposta. Ela tem direito à sua privacidade, ao cuidado e a ser retirada desse ambiente porque, por exemplo, enquanto a mãe estava sendo enterrada, houve uma busca na casa dos avós paternos. Essa criança continua visualizando o crime", adicionou.

Ainda conforme a advogada, a família materna tentou uma autorização para que a avó pudesse visitá-la, mas o plantão judiciário direcionou a demanda para a 6ª Vara da Família do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A decisão ainda não foi tomada.

"Não houve tempo hábil, até porque, por envolver menor o Ministério Público é o representante e nenhum juiz vai dar alguma decisão enquanto não houver um parecer do MP", disse a advogada. De acordo com Sarah, a avó materna, Dolores Freitas, deseja ter a guarda da criança, que atualmente mora com seu a família de pai, Ederlan Santos.

A falta de contato com a criança, segundo a advogada, preocupa a defesa da família de Sara, pois não é possível saber como a criança está psicologicamente. "Não sabemos se ela vê televisão, se tem acesso [ao que está acontecendo]. A falta de contato nos deixa sem saber o que está acontecendo com essa criança. Se todos que assistem à história se chocam, imagina ela, que a vivenciou?", pontuou Sarah Barros.

"Precisamos inicialmente ter acesso à menor, ver como ela está, escutá-la. Vemos tentando realmente fazer isso de uma maneira consensual com a outra parte, para que isso seja oportunizado e eu espero que a gente consiga avançar. Este direito de convivência não é unilateral", ressaltou.

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