Polícia

Segurança em ação: Na luta contra o crime, operações policiais usam forças táticas diariamente em locais estratégicos

Divulgação/ PM-BA
As operações têm como objetivo reforçar as unidades operacionais e o emprego da segurança em áreas mais críticas  |   Bnews - Divulgação Divulgação/ PM-BA

Publicado em 21/12/2021, às 06h20   Márcia Guimarães


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Com a criminalidade em alta na capital baiana e na Região Metropolitana de Salvador (RMS), foram criadas diversas operações policiais para coibir as práticas delituosas neste ano de 2021. Dois exemplos são a Operação Grifo e a Operação Intensificação Tática, que têm como objetivo reforçar as unidades operacionais e o emprego estratégico da segurança em áreas mais críticas.

Criadas em maio pela Polícia Militar da Bahia, as operações contam com três guarnições cada, que são alocadas após análise diária da incidência de crimes contra o patrimônio e crimes violentos contra a vida em Salvador e RMS. Policiais militares de folga são utilizados para prestar esse serviço à população, na tentativa de restaurar a sensação de tranquilidade.

Segundo a Major Gisele Dantas, oficial do Comando de Operações Policiais Militares, estudos feitos pela corporação apontam que os resultados das iniciativas têm sido animadores. “Onde estamos aplicando esse efetivo estamos conseguindo reduzir as ocorrências graves contra a vida. Inibir que o crime aconteça também é um resultado positivo”, frisou Major Gisele.

Composição

A Operação Grifo é composta por policiais militares que pertencem à Patamo, companhia do Batalhão de Choque. São guarnições montadas diariamente para reforçar a segurança das 20h às 4h em pontos mais críticos de Salvador e RMS.

Já a Intensificação Tática é formada por PMs das Rondesps. As guarnições atuam no período das 16h às 00h, em pontos conturbados, reforçando o policiamento ordinário para evitar as práticas delituosas e combatê-las, se for necessário.

“Trabalhamos com levantamentos de informações da Inteligência, dados estatísticos e estratégicos sobre onde estão ocorrendo as maiores incidências de crimes. Aí, pontualmente, a gente já desloca ou realoca o efetivo para dar suporte de imediato e coibir essa prática naquela região. Diariamente acompanhamos relatórios operacionais nos quais a gente verifica a migração do crime na nossa sociedade. É o que chamamos de análise criminal: os tipos de delito, onde e horários em que ocorreram”, detalhou Major Gisele.

É a partir desses dados, segundo a oficial, que as operações planejam o emprego do efetivo de reforço na região que, naquele dia, está necessitando mais, a fim de impedir que novos crimes aconteçam ali. Isto quer dizer que os PMs não necessariamente serão colocados nos mesmos lugares, apenas onde os índices criminais estão aumentando.

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