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Suspeita de matar ex-modelo teria pago quantia irrisória por ajuda em homicídio; veja detalhes

Foto: Divulgação/Polícia Civil
Suspeita de matar ex-modelo em SP teria pago pela ocultação do corpo da vítima  |   Bnews - Divulgação Foto: Divulgação/Polícia Civil

Publicado em 02/03/2023, às 06h58   Cadastrado por Vinícius Dias



Acusada do assassinato da ex-modelo Aline Laís Lopes, 34, Micheli de Andrade Ferraz teria dividido a quantia de R$100 para pagar dois comparsas que a auxiliaram no homicídio e na desova do corpo, que foi carbonizado e despejado em Cotia, cidade na Grande São Paulo.

O crime bárbaro ocorreu no último dia 23 de fevereiro. A vítima foi enforcada até a morte e, posteriormente, teve o corpo carbonizado sob uma passarela na Avenida Professor José Barreto, no Jardim Josemar, que foi achado dois dias depois do assassinato.

Quatro pessoas foram presas acusadas de participar do crime. Uma mulher identificada como Julia, 24 anos, assumiu à polícia ter segurado os braços de Aline, enquanto Micheli a teria matado, enforcando-a com um cadarço.

Relatório da Polícia Civil indica que Micheli teria afirmado, a uma testemunha, ter pagado R$ 50 para que Julia levasse Aline até o Cotia Hall, casa de shows desativada, onde a ex-modelo foi morta e carbonizada. O local é conhecido na região como “Cracolândia de Cotia”

Depois disso, Micheli pagou outros R$ 50 a Igor Santos de Moraes, para que ele se livrasse do corpo, usando um carrinho de supermercado – ainda segundo o documento policial. Igor também foi preso, assim como Julia, Micheli e o marido dela, Paulo Lamartine Pereira Alexandria.

As investigações indicam que o assassinato da ex-modelo ocorreu após Micheli flagrar a vítima mantendo relações íntimas, em troca de drogas, com Paulo, também dependente químico.

A ex-modelo era usuária de crack há seis anos e, ultimamente, evitava ir ao local onde foi morta, por medo de ser agredida.

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