Polícia

Tiro que matou indígena na Bahia saiu da arma de filho de fazendeiro, diz jornal

Divulgação/SSP-BA
No último domingo (21), a indígena Maria de Fátima Muniz faleceu executada a tiros  |   Bnews - Divulgação Divulgação/SSP-BA

Publicado em 24/01/2024, às 09h51   Pedro Moraes


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A autoria do tiro que matou a líder indígena Maria de Fátima Muniz, no último domingo (21), pode ter sido descoberta. Isso porque o resultado do laudo de microcomparação balística, realizado pelos peritos da Polícia Civil da Bahia (PC-BA), confirmou aos investigadores, nesta terça-feira (23), que o disparo saiu da arma de um homem de 19 anos de idade.

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Segundo as informações divulgadas pelo jornal O Globo, o indivíduo é filho de fazendeiros, que é um dos dois presos em flagrante por causa de participação no crime. A vítima era conhecida como Nega Pataxó, da etnia Pataxó hã-hã-hãe. Juntamente com isso, um policial militar aposentado, de 60 anos, também está preso em função do conflito armado na zona rural de Itapetinga, no sul baiano.

De modo geral, os dois foram presos em flagrante depois do conflito e vão passar por audiência de custódia na Justiça Federal. Com isso, haverá a decisão da conversão da prisão em preventiva ou não. 

“O laudo deu positivo para arma que estava com o jovem de 19 anos. Agora temos a confirmação que, de fato, o projétil que foi extraído do corpo da vítima fatal saiu da arma deste jovem que prendemos”, indicou o delegado Roberto Junior, da Delegacia Regional do Interior do Sul/Sudoeste.

Investigação

A polícia investiga os crimes de homicídio, tentativas de homicídio e associação criminosa armada. Além da indígena, outras cinco pessoas ficaram feridas. Até o momento, quatro pessoas já foram intimadas a prestar depoimento.

Classificação Indicativa: Livre

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