Polícia
Um estudante universitário, de 32 anos, foi preso em flagrante por envolvimento em um esquema que vendia até 50 atestados médicos falsificados por mês. A Polícia Civil de Roraima desarticulou a fraude em Boa Vista durante a Operação Dólon. Um segundo suspeito segue foragido.
Os valores dos atestados variavam conforme a urgência e a proximidade de feriados e finais de semana. As investigações começaram em dezembro do ano passado, quando uma empresária, ao verificar a autenticidade de um atestado apresentado por uma funcionária, descobriu que a assinatura do médico era falsa.
A denúncia levou a Polícia Civil a identificar um esquema criminoso de grande escala. Durante a operação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência de um dos suspeitos, um técnico em análises clínicas, que não foi encontrado e permanece foragido.
O universitário preso em flagrante confessou, durante o interrogatório, que ele e o namorado atuavam no esquema há cerca de quatro anos. No local da prisão, foram apreendidos sete carimbos médicos falsificados, 50 atestados já preenchidos com assinaturas fraudulentas e cerca de 200 documentos em branco, prontos para uso.
O delegado responsável pela Operação Dólon, Guilherme Peres, informou que os suspeitos cobravam, em média, R$ 60 por cada atestado falso. Segundo ele, “o esquema causava prejuízos para empresas, para o sistema de saúde e comprometia a credibilidade da classe médica, cujos nomes e carimbos eram utilizados sem autorização”.
As investigações continuam, pois a Polícia Civil identificou mais de 50 pessoas cujos nomes foram usados nos documentos falsificados.
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