Polícia

Vereador acusado de estupro se nega a fornecer material genético a polícia

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A amostra seria comparada com o material genético da suposta vítima de abuso, uma jovem de 22 anos  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 09/01/2023, às 17h28   Camila Vieira


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Investigado por estupro de uma estagiária em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre, o vereador afastado Fabrício Ollermann (MDB)  se negou a fornecer seu material genético para a Polícia Civil nesta segunda-feira (9). A amostra seria comparada com o material genético da suposta vítima de abuso, uma jovem de 22 anos. A negativa do edil compromete as investigações.

Segundo a delegada Marina Dillenburg, a falta dessa prova pode gerar impactos no inquérito. "O acusado se negou a fornecer material genético para comparação com o dela. É uma prova a menos, tanto para indiciar quanto para não indiciar", diz.

A negativa seguei orientação do advogado Paulo Burmycz Ferreira. Segundo ele, seu cliente a foi orientado a não realizar o exame, sob a justificativa de que a Polícia Civil não estaria atendendo a pedidos de diligências da defesa. "Na realidade, o vereador não se negou. Ele se colocou à disposição e me consultou. Quem recomendou que não fosse colhido fui eu, por uma questão técnica", diz o advogado.

A delegada Marina Dillenburg afirma que, como retornou de férias nesta segunda, a delegada que a substituiu preferiu aguardar a presença da titular do caso para dar andamento às investigações. A apuração policial ainda espera a perícia na estagiária, realizada pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), e a realização de algumas oitivas.

Relembre o caso – O abuso teria sido praticado no início de dezembro. A vítima de estupro seria uma estagiária do gabinete do vereador, uma jovem de 22 anos. Em áudios obtidos ao longo da investigação, Ollermann fala a outras pessoas sobre o que teria acontecido. Um vídeo ainda mostra o vereador entrando de carro com ela em um motel.

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