Polícia
Publicado em 09/09/2022, às 12h20 Nilson Marinho
A investigação da morte do bolsonarista, Marcello Leite Fernandes, de 39 anos, em julho deste ano, em Ibotirama, no oeste baiano, apontou que o suspeito de ter mandado matar a vítima, o presidente da Câmara de Vereadores do Município, Jean Charles Alexandre (PSB), liderava um esquema criminoso envolvido em outros homicídios na região.
Além do político, um policial militar foi preso por envolvimento na morte de Marcello. A função dele teria sido dar cobertura ao executor, que é assessor do presidente da Câmara. O homem está foragido.
A polícia ainda investiga a motivação do crime. Há a possibilidade do caso estar relacionado a desavenças políticas, mas outras linhas foram traçadas pelos investigadores. "A motivação política não é a única avaliada, estamos considerando outras vertentes por conta das características da região, uma região marcada por conflitos de terras e grilagem", disse a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, delegada Andréa Ribeiro, em entrevista coletiva nesta sexta (9).
O grupo, ainda de acordo com a polícia, teria assassinado uma pessoa no dia anterior ao da morte do bolsonarista. Além disso, o ex-vereador de Ibotirama, Salatiel Coelho, de 60 anos, morto a tiros no ano passado, também seria uma vítima dos suspeitos. "O que sabemos é que o ex-vereador seria de um grupo político que diverge do grupo do vereador suspeito", completou Andréa.
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